O Periósteo e o Potencial Regenerativo Ósseo
Não é novidade para ninguém que a
população atual sofre bastante com problemas ortopédicos. Esses problemas estão
intimamente relacionados com a má postura, o envelhecimento da população (que
propicia enfermidades como a osteoporose), o maior número de fraturas e etc. A
partir disso, novos procedimentos terapêuticos são desenvolvidos com o intuito
de minimizar o tempo de recuperação dessas enfermidades.
A regeneração óssea depende da ativação
de células-tronco esqueléticas que ainda permanecem mal caracterizadas. O
periósteo, por sua vez, contém células com alta regeneração óssea potencial em
comparação com células estromais da medula óssea / células-tronco esqueléticas.
Entretanto, para possíveis tratamentos terapêuticos utilizando-se dessa
estrutura, há de se entender as conformações fenotípicas do osso, bem como sua
inter-relação com o periósteo. E foi nisso que a equipe que publicou esse
artigo da resenha investiu, com o embasamento do melhoramento genético.
Os resultados revelam a presença de células do periósteo com maior potencial regenerativo em relação ao de células-tronco. Eles mostram que o periósteo é o componente-chave que atua localmente para permitir formação de ponte óssea para consolidação de fraturas.
O esqueleto possui alta capacidade regenerativa, mas nossa compreensão da origem, recrutamento celular e funções para a reparação deste sistema central de órgãos necessitará de mais investigação para encontrar novas estratégias no tratamento de defeitos de reparação esquelética e doenças ósseas. Só o tempo dirá os efeitos de tais escolhas, mas por ora segue o baile...
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Por
Janssen Vasconcelos, Joana Oliveira e Diego Aguiar
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