Anatomia da válvula linfovenosa do ducto torácico em humanos
A maior parte da linfa gerada no corpo retorna à circulação sanguínea via a junção linfovenosa (LVJ) do ducto torácico (TD). Com isso, uma válvula linfovenosa (LVV) é pensada para proteger esta junção, regulando o fluxo de linfa para as veias evitando que o sangue entre no sistema linfático. A grande maioria da linfa do corpo, incluindo o quilo do intestino, é transportada pelo ducto torácico (DT), que termina através do LVJ esquerdo, essa conexão é importante para o equilíbrio de fluidos, da nutrição e da função imunológica. Clinicamente, o LVJ pode ser usado em radiologia intervencionista para acessar o sistema linfático, por exemplo, Embolização TD para tratamento de quilotórax. Além disso, o terminal TD foi identificado como uma fronteira para uma gama de oportunidades diagnósticas e terapêuticas minimamente invasivas, incluindo drenagem TD para uma doença. Como método de pesquisa, foram colhidas, de 16 cadáveres humanos, o TD e as grandes veias do lado esquerdo do pescoço (interno jugular, subclávia e braquiocefálica), todos embalsamados com formalina. Assim, de 12 cadáveres, 21 LVJs associados ao TD foram identificados e examinados, chegando ao resultado de que as válvulas estavam presentes em 15 desses 21 LVJs e ausentes em seis LVJs. Foi concluído também, que o tamanho e a posição das cúspides das válvulas, em relação umas às outras, eram variáveis, podendo uma cúspide ser normalmente mais larga, profunda do que seu par ou não estarem alinhadas diretamente opostas uma à outra. Levantou-se como discussão a hipótese de que a porção intramural do DT estaria sujeita à distensão da veia em momentos de aumento da pressão venosa, o que obliteraria o lúmen linfático e tornar o refluxo sanguíneo impossível, o que geraria um grande impacto na vida do ser humano.
Docente: Diego Aguiar
Discentes: Letícia Pinheiro da Silva e Talita Horta Domingos Viana
Curso: Farmácia UEZO
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