Abordagem para o câncer em cultura 3D

         A metástase óssea é a principal complicação da osteotrofia avançada cancros, incluindo cancro da mama, cancro da próstata, câncer de pulmão e mieloma múltiplo. Essas metástases podem causar morbidade significativa devido a eventos relacionados ao esqueleto incluindo fratura patológica, compressão da medula espinhal, dor e hipercalcemia. Além disso, lesões ósseas metastáticas contribuem para um mau prognóstico, apesar das estratégias terapêuticas atuais. Por conseguinte, é importante desenvolver novos tratamentos para a metástase óssea através de uma melhor compreensão das metástases ósseas malignas no contexto clínico. 
        A técnica de bioengenharia 3D para recriar microambientes em situações de metástase. Estas abordagens de bioengenharia 3D fornecem controle e kits de ferramentas representativos para modelar a dinâmica de microambientes da metástase óssea com a incorporação de células funcionalizadas, citocinas de crescimento e outros estímulos.

           Esses modelos permitem uma recapitulação confiável do câncer em microambientes metastáticos e facilitam a avaliação da interação célula-célula e de célula-microambiente e pode ajudar no esclarecimento dos mecanismos metastáticos malignos e permitirá o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas. Porém, grandes desafios permanecem como avanços nas culturas 3D empregam principalmente linhas celulares malignas imortalizadas, negligenciando introduzir células cancerosas derivadas de pacientes, já que um tratamento personalizado teria um potencial de sucesso maior uma vez que se adapta à fisiologia do paciente; devido a cada abordagem 3D ter seus próprias peculiaridades, uma tendência potencial é combinar diversas plataformas para imitar extensos microambientes metastáticos. 
           Há muito trabalho pela frente, de fato, esta prática interessante requer um estudo mais aprofundado. No geral, apesar dos avanços inspiradores na engenharia de abordagens 3D para modelar microambientes dinâmicos da metástase óssea, há significativa espaço para melhorar as abordagens 3D para uma melhor compreensão dos mecanismos subjacentes envolvidos na metástase. 
             
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Por Thalita Limeira e Eduardo Kennedy e Diego Aguiar

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