A “cura” do comportamento suicida seria possível?

Atualmente, o suicídio consegue ser a 10ª maior causa de morte Estados Unidos e, no mundo, a 15ª maior. Consegue matar mais que hipertensão, doenças hepáticas e doença de Parkinson.  Mas, e se estudos laboratoriais conseguissem prevenir este tipo de comportamento?
Sabendo de fatores já conhecidos, que podem desencadear um comportamento suicida, tais como os fatores biológicos (heranças genéticas e epigenéticas, vias hormonais, acúmulo de mediadores inflamatórios e nível de impulsividade) e fatores ambientais (alergia, patogênicos microbiológicos, hipóxia e traumas) e fármacos que modificam o risco de comportamento suicida (Lítio, Clozapina, antidepressivos e ketamina), cientistas conseguiram induzir um comportamento suicida em animais.


A imagem acima demonstra como os fatores estudados podem ser acumular para desencadear um comportamento suicida.

Mas, o que este trabalho todo teve como resultado? Os resultados cumulativos, de um modo geral, conseguiram identificar fatores nunca antes vistos em humanos, como a identificação de genes que estão correlacionados com o comportamento suicida. Além disso, os testes realizados em animais deram a oportunidade de testar diretamente a correlação das variáveis genéticas com os endofenótipos de impulsividade, agressão e deficiências de tomada de decisão.
Os estudos, mesmo que limitados por serem feitos em animais, seguirem os valores de ética e por não seguirem todos os fatores que desencadeiam um comportamento suicida, tiveram ótimos resultados que, se aplicados na sociedade, podem reduzir o índice de mortalidade pelo suicídio, podem ter grande importância na saúde pública e mais a frente, podem ajudar nos investimentos sociais e nas intervenções terapêuticas. Por isso, esse estudo em animais vem sido realizado por mais e mais cientistas ao redor do mundo.

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Por Victor Carvalho, Felipe Yoshimiti, Leticia Kobayashi, Isabella Coscarella e Diego Aguiar

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