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Segura esse BLOCK: CXCR4 contra as células do Osteossarcoma

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O osteossarcoma, o câncer ósseo mais maligno de todos, costuma ocorrer nos ossos longos que compõem os braços e as pernas, embora possa se desenvolver em qualquer osso. A taxa de sobrevida nos pacientes que tem esse tumor é muito baixa (15 a 30% em 5 anos após o diagnóstico), e, apesar de novos medicamentos serem elaborados todos os anos, os efeitos colaterais (náuseas, vômitos, perda de cabelo, etc.) e as taxas de resposta positiva ao tratamento, preocupam os pacientes e os médicos. Um estudo realizado na China, testou se a proteína chamada CXCR4 pode ser usada como alvo para terapia de osteossarcoma. A sinalização celular é a forma como uma  célula  comunica-se com outra a partir de sinais por elas emitidos. São esses sinais que determinarão quando e como uma célula deverá agir. Em resumo, essa proteína (CXCR4) reduz significativamente a proliferação celular, além de inibir os receptores desses sinais. Assim, a célula de osteossarcoma não recebe as instruções necess

A Cosmogonia da Evolução Química

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Qual a definição de vida? De onde viemos? Para onde vamos? Será que existe vida após a morte? Será que existe morte?       Essas perguntas foram o cerne da reflexão filosófica e continuam vivas até hoje, mas do ponto de vista científico e biológico, elas podem ser compreendidas com a Lei da conservação das massas, de Lavoisier: Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. A ciência de forma geral acredita que a vida surgiu a 1 bilhão de anos após a “formação da terra”, que tem cerca de 4,5 bilhões de anos de idade. A vida que conhecemos hoje é extremamente complexa, com organismos multicelulares, compostos por diversos tipos de moléculas fazendo milhares de reações diferentes. No entanto, no processo do surgimento da “vida” deve ser destacada a mudança do material inorgânico para um material orgânico.       As proteínas e ácidos nucléicos são moléculas bastante complexas, logo, a pergunta capital é: o que proporcionou o surgimento de moléculas fundamentais da vi

A estrela da pesquisa em genética

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        A espécie drosophila melanogaster ou só drosófila é uma espécie de inseto díptero cuja principal característica que difere d os insetos desse grupo de outros é a presença de duas asas. Ele é um dos mais utilizados em experiências genética s , sendo um dos mais importantes organismos modelo em Biologia experimental por apresentar quatro pares de cromossomos “gigantes”, formados por várias multiplicações de filamentos de cromatina, facilitando sua observação ao microscópio.  Possuem estruturas chamadas “pufes”, que são prolongamentos da eucromatina que permite um maior contato com o citosol nuclear ativando uma área maior de DNA. Assim possibilitando um melhor manuseio do seu material genético para o estudo desejado.  O artigo apresentado aqui te m como intenção compreender qual principal relação entre o exoesqueleto e propriocepção, ou seja, capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de

Cromossomo a Mais e Músculo a Menos

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       A síndrome de down, desencadeada pela trissomia no cromossomo 21, é umas das principais causas genéticas de deficiência intelectual. Dentre diversos fenótipos desencadeados pela síndrome, ressaltam-se a incapacidade cognitiva, defeitos de crescimento, problemas cardiovasculares, envelhecimento prematuro e fraqueza muscular.         O estímulo para tais fenótipos ainda não é completamente entendido, entretanto, alterações nas funções das células tronco é um potencial elo comum entre eles. Como já destacado, a fraqueza muscular é uma das alterações que acometem os portadores. Isso porque há disfunções no tecido muscular esquelético, dentre elas dificuldades na regeneração do músculo e na proliferação celular sendo causadas, sobretudo, por distúrbios nas células satélites.          Essas são células tronco comprometidas com a linhagem muscular sendo, portanto, necessárias aos processos de crescimento, diferenciação e regeneração desse tecido. Em indivíduos normais, as célu

O Cérebro Malhador

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          O metabolismo energético cerebral pode ser considerado quase totalmente oxidativo. Entretanto, seus diferentes tipos de células possuem perfis metabólicos distintos. Os neurônios são em sua maioria oxidativos, enquanto as células da glia (astrócitos e oligodendrócitos) processam glicose glicoliticamente, ou seja, produzem lactato e piruvato a partir da glicose.       Em humanos, o aumento no lactato plasmático durante o exercício ou após a administração intravenosa é oxidado pelo cérebro; e isso está associado a uma redução na utilização de glicose no cérebro e uso preferencial de lactato como substrato energético. O modelo shuttle astrocyte-neuron lactate (ANLS), pelo qual o glutamato liberado sinapticamente desencadeia a captação de glicose e a produção de lactato pelos astrócitos para o uso de neurônios é um dos fatos mais importantes dessa revisão.             Tradicionalmente considerado um produto final metabólico, marcador de patologia, ou molécula tóxica, o lac

Os microRNAs tem Função na Recuperação Muscular

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Quando se tem lesões leves ou graves ocorridas por exercícios ou traumas, o músculo esquelético consegue se recuperar muito bem. A esse fenômeno nós podemos agradecer às células-tronco, que estão sempre em repouso nos nossos músculos, prontas para agir e se diferenciar, ou seja, formar novas células, recuperando o dano causado. Os estudos presentes neste artigo feito na França, conferiram em ratos, que os chamados micro-RNAs, estão associados à diferenciação das células musculares esqueléticas e mais da metade dos microRNAs estudados foram detectados em condição biológica, o que mostra um grande repertório de microRNAs expressos nas linhagens de células musculares esqueléticas adultas. Além disso, na comparação de células em repouso, ativadas e já diferenciadas, foi visto que a expressão dos microRNAs parece estar envolvida na regulação de todos estes estados celulares testados. Foi descoberto também que os microRNAs super-expressados nas células em repouso são importantes regulador

Dor, Doideira, Destino ou Doença

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          A Síndrome Dolorosa Regional Complexa tipo I (SDRC I) é uma síndrome caracterizada pela dor crônica sintomática pós-lesão ou cirurgia. A hiperalgesia (exacerbação da sensibilidade à dor) muscular crônica é um dos sintomas mais clássicos oriundos dessa condição. O tratamento com imobilização é utilizado em aproximadamente metade dos pacientes com SDRC I, apesar de estudos revelarem que o desuso de membros saudáveis origina hiperalgesia no membro imobilizado.             As principais drogas prescritas para o tratamento de dor causada por lesão, inflamação ou neuropatia são inibidores de canal de Ca +2 α2δ, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e inibidores da recaptação da serotonina e noradrelina (IRSNs). Entretanto, o mecanismo pelo qual o desuso induz dor ou faz com que dor se torne crônica permanece pouco esclarecido, e um tratamento definitivo para essa condição ainda não foi desenvolvido.              O artigo publicado em 2018 na revista Science Reports, "