A estrela da pesquisa em genética
A
espécie drosophila melanogaster ou
só drosófila
é uma espécie de inseto díptero cuja
principal
característica que difere dos
insetos desse grupo de outros é a presença de duas asas. Ele
é um
dos mais utilizados em experiências genéticas,
sendo um dos mais importantes organismos modelo em Biologia
experimentalpor
apresentar quatro pares de cromossomos “gigantes”, formados por
várias multiplicações de filamentos de cromatina, facilitando sua
observação ao microscópio. Possuem
estruturas chamadas “pufes”, que são prolongamentos da
eucromatina que permite um maior contato com o citosol nuclear
ativando uma área maior de DNA. Assim possibilitando um melhor
manuseio do seu material genético para o estudo desejado. O
artigo apresentado aqui
tem
como intenção compreender qual principal relação
entre o exoesqueleto
e
propriocepção,
ou seja, capacidade
em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e
orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada
parte do corpo em relação às demais.
Incrivelmente
mostrou-se que
a
conexão dos
órgãos receptores de estiramento que inervam as articulações, por
via sub epidérmica, ao cérebro. O
controle ocorre através
de uma tela de RNAi da
trombospondina (TBS), que
compõe a matriz
extracelular e
se liga ao cálcio secretado que é um componente importante na
manutenção
dos
órgãos
sensoriais
e a cutícula. A
proteína TBS se acumula na matriz extracelular em torno das células
de ligação do órgão sensorial no final da embriogênese e se
torna altamente concentrado nas junções de inserção durante os
estágios larvais. A importância do TBS é notória e
sua
ausência, gere
instabilidade dos
órgãos
sensoriais,
assim suas células de ligação epidérmica e a integridade do órgão
não são
mantidas.
Ademais,
o órgão
sensorial tem função importante
na propriocepção
ou cenestesia, e
esses
receptores traduzem o estímulo mecânico em impulsos neurais. Na
prática observamos que as antenas
nas
drosófilas monitoram
as vibrações transmitida pelo ar causadas pelo vento ou ondas
sonoras e
transmitem esta informação para o cérebro, assim
sendo são
funcionalmente equivalentes às células capilares do ouvido interno
humano.
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Alunas:
Lauriane Eloi, Sarita Carvalho e Diego Aguiar
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