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  Os fungos se caracterizam por serem organismos heterotróficos, podendo ser pluricelulares e unicelulares. Os pluricelulares apresentam características de formação de estruturas filamentosas, denominadas hifas, constituintes do micélio.  Em todo o mundo estão descritas aproximadamente 99.000 espécies de fungos, em que cerca de 13.800 existiriam no Brasil, ou seja, aproximadamente 14% da diversidade mundial.Do total de espécies, 523 são mencionadas como endêmicas do Brasil, porém esse número deve ser considerado com reservas, uma vez que para fungos ainda é difícil discutir endemismos, tendo em vista a pequena parcela mundialmente conhecida .  Eles podem viver nos mais diversos ambientes, tanto aquáticos quanto terrestres, assim como nos trópicos às regiões árticas e antárticas. Há muitos fungos são tão pequenos que só podem ser observados ao microscópio, enquanto vários outros são capazes de formar estruturas visíveis a olho nu e facilmente reconhecíveis (mofos, bolores, boletus, orel

A esperança nos modelos de camundongos

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A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença caracterizada pela morte celular específica dos neurônios motores, levando a uma falha na transmissão neuromuscular resultando em fraqueza muscular levando à paralisia. Tanto fatores genéticos quanto ambientais contribuem para a patogênese da doença, sendo os genes mais comumente mutados o SOD1, C9ORF72, TARDBP e FUS. Desde quando a ELA foi descrita, ficou claro que a junção neuromuscular desempenha um papel importante na patologia. É importante que as mensagens do neurônio motor sejam passadas eficientemente para a fibra muscular para produzir movimento, portanto, a estabilidade na junção neuromuscular é crucial, ela consiste em um terminal nervoso de um neurônio motor, o lado pré-sináptico cobrindo a 'placa terminal' no lado pós-sináptico, um grupo de invaginações na membrana coberta por receptores de acetilcolina, que ativados por um potencial de ação, contraem a fibra muscular. O indicador mais claro de disfunção da junção

Esperança para o Fígado

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O potencial uso de células-tronco mesenquimais (MSCs) no tratamento de doenças hepáticas, como a colangite esclerosante primária e a estenose biliar central multifocal. Estudos realizados em laboratório analisaram a interação entre as MSCs e células hepáticas, bem como utilizaram marcadores celulares, análises de expressão gênica e imagens de ressonância magnética. Embora os resultados preliminares tenham sido encorajadores, são necessários estudos mais amplos para confirmar a eficácia da terapia com MSCs. Um estudo clínico inicial mostrou segurança no uso de MSCs para tratar a colangite esclerosante primária, embora não tenha havido uma melhora significativa nos exames radiológicos ou endoscópicos. Entretanto, mesmo que haja uma variedade de protocolos diferentes envolvendo o uso de MSCs, incluindo o uso de células autólogas ou alogênicas, derivadas de diferentes fontes, com diferentes doses e métodos de administração, os resultados de ensaios clínicos concluídos até o momento foram g

Experimentos com coelhos para estudos avançados da infertilidade

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Esse estudo tem o objetivo de avaliar o efeito do Plasma Rico em Plaquetas (PRP) (que é uma concentração suprafisiológica de plaquetas, colhida do próprio paciente) na estrutura e função dos testículos do coelho. Entre as novas terapias que surgem no campo médico, a utilização do plasma rico em plaquetas (PRP) na reprodução humana ainda não foi explorada e nem utilizada. Com isso, para a realização desse estudo foram reunidos um total de 30 coelhos machos que foram distribuídos em dois grupos (15 em cada grupo) para receberem uma injeção de PRP (Grupo PRP), ou soro fisiológico normal (Grupo de Controlo), sendo os dois grupos durante duas semanas estiveram com os mesmos alimentos e sob os mesmos fatores ambientais.  Porém, após o análise dos dados, foi detectado que houve diferenças estatisticamente significativas na largura da camada germinal, no número de células de Leydig, e no número de células de Sertoli, podendo ser considerado significativamente mais elevado no grupo PRP (Plasma

Você conhece a Tireoide?

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A tireoide é uma glândula muito importante para o organismo, no qual é responsável pela secreção de hormônios que incitam funções biológicas consideráveis em relação ao controle do metabolismo celular e na absorção de cálcio nos ossos. Ela se caracteriza por ser uma das maiores glândulas do corpo humano. Assim como nas diversas glândulas, a anormalidade na produção e liberação de hormônios pode causar mudanças de comportamento das funções do organismo. Sendo assim, as doenças associadas a tireoide podem ser chamadas de alterações funcionais, morfológicas ou autoimunes. O hipotireoidismo pode ser gerado a partir delas, na qual se caracteriza pela queda na produção e secreção de hormônios da tireoide. Já o hipertireoidismo é caracterizado pela produção excessiva de hormônios. Diversos fatores podem causar o desequilíbrio hormonal na tireoide, podendo ser uma anormalidade na glândula hipófise, que libera o hormônio tireotrofina,  processos inflamatórios da tireoidite crônica; doença de Ha

Planeta Metópica

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As suturas metópicas são articulações presentes entre ossos do crânio humano. Essas se apresentam ainda durante o nascimento e finalizam-se na infância. Nesse sentido, elas são compostas por fibras de tecido conjuntivo. “flexíveis”, pois, funcionam como uma “área de expansão” para que haja o crescimento e desenvolvimento do cérebro no crânio do indivíduo. Desse modo, normalmente as suturas desaparecem e há uma ossificação nessa área após o crescimento craniano. Entretanto, em determinada parcela da população humana há a permanência dessas articulações durante a idade adulta. Sendo assim, realizaram-se uma série de estudos onde foi analisada a anatomia de diferentes crânios de pessoas adultas. O objetivo principal do estudo é entender a persistência das suturas metópicas nos adultos para otimizar os diagnósticos clínicos e prevenir erros, já que elas podem se assemelhar a fraturas cranianas em casos de trauma. Portanto, comprovou-se que um grupo de genes é responsável pela

Um órgão, dois pontos de vista

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  O órgão chamado de  intestino grosso possui curvaturas e dobras com nomes específicos, como: ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e sigmoide. Para um melhor entendimento, basta imaginar essas curvaturas do intestino grosso como um encanamento que possui cotovelos em diferentes ângulos. O ceco seria o ponto de entrada do cano, conecta-se ao íleo (parte final do intestino delgado), e o sigmoide sendo a parte final do encanamento, antes do reto. O cólon ascendente curva-se para cima à direita, o cólon transverso cruza o abdômen horizontalmente, o cólon descendente se curva para baixo à esquerda e o sigmoide apresenta uma curva que se conecta ao reto.  Com o tempo  foram criados termos com a intenção de facilitar o entendimento dos estudantes, anatomistas e clínicos quanto a anatomia do intestino grosso, como flexura cólica direita (flexura hepática) e flexura cólica esquerda (flexura esplênica), além da flexura sigmoide e a flexura do reto, cruzamento retossigmoid