Experimentos com coelhos para estudos avançados da infertilidade

Esse estudo tem o objetivo de avaliar o efeito do Plasma Rico em Plaquetas (PRP) (que é uma concentração suprafisiológica de plaquetas, colhida do próprio paciente) na estrutura e função dos testículos do coelho. Entre as novas terapias que surgem no campo médico, a utilização do plasma rico em plaquetas (PRP) na reprodução humana ainda não foi explorada e nem utilizada.

Com isso, para a realização desse estudo foram reunidos um total de 30 coelhos machos que foram distribuídos em dois grupos (15 em cada grupo) para receberem uma injeção de PRP (Grupo PRP), ou soro fisiológico normal (Grupo de Controlo), sendo os dois grupos durante duas semanas estiveram com os mesmos alimentos e sob os mesmos fatores ambientais. 

Porém, após o análise dos dados, foi detectado que houve diferenças estatisticamente significativas na largura da camada germinal, no número de células de Leydig, e no número de células de Sertoli, podendo ser considerado significativamente mais elevado no grupo PRP (Plasma Rico em Plaquetas) em comparação com o do grupo de controlo (soro fisiológico normal). O grupo PRP (Plasma Rico em Plaquetas) tinha uma maior concentração de esperma e morfologia normal em comparação com os grupos de controle (soro fisiológico normal).

O tratamento com PRP (Plasma Rico em Plaquetas) tem sido utilizado por muitos investigadores e em centros médicos para fazer uso dos seus efeitos protetores e reparadores em muitos tecidos do corpo em particular, os órgãos e tecidos reprodutivos como testículos, ovários e mesmo a incubação da amostra de sémen com PRP (Plasma Rico em Plaquetas) durante algum tempo antes da inseminação da técnica de FIV( Fertilização in vitro) a fim de melhorar a taxa de sucesso na obtenção da gravidez. 

Além disso, conclui-se que o PRP (Plasma Rico em Plaquetas) tem um efeito protetor parcial na criopreservação dos espermatozóides humanos que o torna um bom tratamento futuro promissor para muitos problemas encontrados no campo da gestão da infertilidade.


Por Larissa Brito Rodrigues e  Agatha da Silva Araújo, discentes do curso de Farmácia da UERJ-ZO.

Revisão textual por Karine Martins Ferreira

Publicado por Diego Aguiar e Fabíola Duarte

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https://www.ijmhr.org/IntJAnatRes/IJAR.2022.203





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