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A energia quântica nos processos biológicos

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  A energia é como um elemento de ligação entre as diferentes partes da física, ela não é criada, mas sim transformada e conservada. De acordo com os cientistas Carvalho & Lima (1998, p.186), as nossas experiências de observação, realização ou sofrimento estão baseadas na transferência de energia de um lugar para o outro, ou a transformação de energia para outra forma. Há alguns tipos de energia, como a energia potencial, que fica armazenada em um corpo podendo ser transformada em outra energia e especialmente é liberada em forma de calor. Além disso, há a energia quântica, que foi criada a partir da mecânica quântica, cujo significado é “movimento das partículas”.  O criador da mecânica quântica foi Max Planck. Ele, inicialmente, estudava a radiação no corpo negro, que o levou a compreensão que a luz é um movimento ondulatório formada por pequenas partículas, que logo após Einstein explicou como efeito fotoelétrico. Em relação a isso, destaca-se os seres autotróficos que produzem

Fake Rins

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  Ao longo das décadas a ciência se encontra em busca de reversão de doenças renais crônicas. Para isso, o estudo de transplante de rins sintéticos fundamentado na criação de tecidos renais a partir de células-tronco vêm sendo aprimorado. Entretanto, esse estudo se encontra em certa dificuldade pelos problemas gerados pela limitação da eficiência na neufrogenese desses rins. Com isso, chega-se à conclusão que é necessário que se estude como o embrião dos mamíferos faz esse processo naturalmente para que consiga reproduzi-lo sinteticamente. Nesse estudo, percebe-se que nos períodos iniciais o protocolo utilizado nos organoides é semelhante ao de diferenciação mesodérmica e há comprovação que as células podem se auto-organizar. É entendido que os organoides renais não são rins, pois são imprecisos na sua forma e não possuem o mesmo sistema vascular. Mas eles facilitarão a modelagem específica de doenças específicas e não é preciso que sejam anatomicamente iguais, mas tenham a mesma funçã

Os limites da embriologia sintética

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  Os limites dos tecidos são uma característica onipresente em animais, pertencendo a estruturas multicelulares complexas, ela permite a coexistência, desenvolvimento, moldar e organizar sinais que diferentes células e órgãos devem enviar ou receber possibilitando o surgimento de funções. Os limites podem ser definidos como descontinuidade no tecido ou na transmissão de substâncias químicas e informações mecânica ou intracelulares. O estudo desses limites, in vivo, possui limitações, logo tornou-se necessário seu desenvolvimento sintético. Utilizando como base duas observações marcantes: capacidade das células de organizar e classificar domínios e a capacidade dos tecidos de formar estruturas nítidas quase invisíveis entre eles, foram analisados embriões de rã e a observação gerou a hipótese que as células possuem afinidades teciduais e isso permite reconhecer os tecidos. Outra área que chamou atenção foi a “hipótese da tensão interfacial diferencial", que foi explicada como decor

Diversidade morfológica e funcional das microvilosidades apicais.

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As microvilosidades são projeções da membrana plasmática sustentadas por citoesqueleto polimerizado por proteína actina, conhecidos como microfilamentos. A actina é a proteína intracelular eucariótica mais abundante. Para que a estrutura da morfologia das microvilosidades exista e seja definida, é essencial que haja um alinhamento firme entre a membrana plasmática sobrejacente e o núcleo interno do citoesqueleto. Em diferentes tipos de células por todo o corpo, incluindo células epiteliais e imunes, existem microvilosidades, podendo adaptar-se de acordo com a necessidade de onde se encontram no organismo, através de modificações na largura, no comprimento do núcleo da actina, no complemento de proteínas de ligação à actina, proteínas de membrana e componente da matriz extracelular circundante. As microvilosidades ampliam a superfície da membrana plasmática aumentando sua eficiência para as trocas com o meio extracelular. Esse mecanismo celular ocorre de diversas formas, dependendo do t

Melatonina, a heroína das células neurais

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A produção do neuro-hormônio melatonina, pode ser usado de maneiras inovadoras no ramo da neurociência, visto que a sua presença ou seu déficit acarreta em algumas alterações fisiológicas. Ela pode auxiliar na defesa contra neuro-inflamação e nas alterações que ocorrem em áreas cerebrais envolvidas na regulação emocional, exemplo: cérebros com transtorno depressivo maior (TDM). A melatonina é um neuro-hormônio considerado um moderador chave, sugerida como uma substância neuroprotetora que pode ter efeitos citoprotetores, além de regular o ritmo circadiano e consequentemente o ciclo sono-vigília. Sua alteração pode evidenciar diversas patologias como um dos sintomas do transtorno depressivo maior (TDM).logo quando o nível de melatonina decai, há uma desregulação ciclo do sono, tendo efeitos como insônia (perda do sono) ou hipersonia (excesso de sono) já que a mesma é produzida no escuro, enquanto dormimos. Portanto, a melatonina pode ser utilizada como um hormônio sinalizador de doenças

Avanço Em Pesquisas Contra O Hiv-1: Transplante De Medula Óssea Com O Gene Ccr5δ32/Δ32

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  Já se passaram 40 anos desde o início da epidemia do HIV, e neste tempo houve um grande desenvolvimento técnico-científico onde pesquisadores buscaram por anos uma remissão definitiva. Apesar de ainda não terem encontrado, os avanços na área foram inestimáveis, graças à biologia molecular e à terapia gênica. Logo no início deste ano foi anunciado o quinto paciente com remissão da HIV-1 a longo prazo, onde células tronco de um paciente resistente ao vírus de imunodeficiência humana foram passadas para um paciente com leucemia por meio de um transplante de medula óssea. O receptor de proteína CCR5 possui uma mutação incrivelmente rara que dá ao seu portador imunidade ao vírus HIV, que é codificado pelo gene CKR5 (CCR5). Sua mutação é conhecida pelo nome CCR5Δ32/Δ32 , e essa alteração no gene gera uma proteína não funcional e nessa mutação ele acaba por sofrer a deleção de 32pB, afetando regiões de proteínas que envolvem a membrana celular e impede a replicação viral dentro da célula. P

Eliminação de Vírus Alfa através do Complexo de Golgi.

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  Dentro da célula há uma organela chamada Complexo de Golgi, esta organela é responsável por transportar substâncias de dentro da célula para fora. Em um artigo científico publicado em 22 de setembro de 2022 pela aliança da vida científica, foi comprovado que o Complexo de Golgi possui uma outra importante função, a capacidade de modificar a sua própria estrutura para llidar com espécies de vírus alfa, como por exemplo: os vírus da Chikungunya e o Vírus da Encefalite Equina Venezuelana. Sendo assim o primeiro passo para eliminar o vírus indesejado de dentro da célula, seria empacota-lo em esferas de proteína, chamadas de núcleo proteico, em seguida o Complexo de Golgi utiliza 4 diferentes classes que desempenham uma função em comum, a de capturar essas esferas e juntá-las em um grande grupo denominado CPV-2. Por fim, o CPV-2 é conduzido até a borda da membrana plasmática, onde todos são descartados para fora da célula. A conclusão do estudo foi a descoberta da capacidade adaptativa do