Fake Rins
Ao
longo das décadas a ciência se encontra em busca de reversão de doenças renais
crônicas. Para isso, o estudo de transplante de rins sintéticos fundamentado na
criação de tecidos renais a partir de células-tronco vêm sendo aprimorado.
Entretanto, esse estudo se encontra em certa dificuldade pelos problemas
gerados pela limitação da eficiência na neufrogenese desses rins. Com isso,
chega-se à conclusão que é necessário que se estude como o embrião dos
mamíferos faz esse processo naturalmente para que consiga reproduzi-lo
sinteticamente. Nesse estudo, percebe-se que nos períodos iniciais o protocolo
utilizado nos organoides é semelhante ao de diferenciação mesodérmica e há
comprovação que as células podem se auto-organizar. É entendido que os
organoides renais não são rins, pois são imprecisos na sua forma e não possuem
o mesmo sistema vascular. Mas eles facilitarão a modelagem específica de
doenças específicas e não é preciso que sejam anatomicamente iguais, mas tenham
a mesma função. Para o avanço desses estudos é necessário que se entenda a
complexidade das células, relações de hereditariedade e amadurecimento de rins
sintéticos. Mesmo que a embriogênese em mamíferos seja similar, o tempo dos
eventos morfogenéticos é distinto. O estroma é um dos que define o sucesso do
experimento, por ser o principal componente do tecido. Esses rins sintéticos
estão em um momento que pode se perceber um grande avanço em relação ao a
comparação com o rim humano, porém por ser um órgão multicelular e com anatomia
restrita é difícil chegar no resultado perfeito. Com isso conclui se que apesar
dos desafios encontrados as pesquisas não param e que os rins sintéticos podem
chegar em um nível de excelência e que há de ajudar muitas pessoas que se
encontram com doenças renais, evitando que necessite transplantes de rins
humanos.
Link:https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0012160620303183
Por
Karine Martins Ferreira e Matheus Souza Pontes, discentes do curso de farmácia
da UERJ-ZO.
Revisão
textual por Gabriela Leidens Alves e Julia Costa Paiva de Araujo.
Publicado
por Diego Aguiar e Fabiola Duarte
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