Diversidade morfológica e funcional das microvilosidades apicais.
As microvilosidades são projeções da
membrana plasmática sustentadas
por citoesqueleto polimerizado por proteína actina, conhecidos como
microfilamentos. A actina é a proteína intracelular eucariótica mais abundante.
Para que a estrutura da morfologia das microvilosidades exista e seja definida,
é essencial que haja um alinhamento firme entre a membrana plasmática
sobrejacente e o núcleo interno do citoesqueleto. Em diferentes tipos de
células por todo o corpo, incluindo células epiteliais e imunes, existem
microvilosidades, podendo adaptar-se de acordo com a necessidade de onde se
encontram no organismo, através de modificações na largura, no comprimento do
núcleo da actina, no complemento de proteínas de ligação à actina, proteínas de
membrana e componente da matriz extracelular circundante. As microvilosidades
ampliam a superfície da membrana plasmática aumentando sua eficiência para as
trocas com o meio extracelular. Esse mecanismo celular ocorre de diversas
formas, dependendo do tamanho, número, arranjo, dinâmica e função da
célula. As funções básicas das
microvilosidades apicais incluem, além do aumento da área de superfície, a
compartimentalização celular e a regulação das correntes iônicas. Foram
realizados estudos que compararam diferentes microvilosidades com foco nas células fotorreceptoras,
que são células da retina especializadas em detectar os fótons de luz para os
neurônios. Também apontou a importância das microvilosidades em diferentes
funções no organismo, como por exemplo funções neurais, na visão e na audição,
e também no funcionamento intestinal e renal, trazendo horizontes para o
tratamento de inúmeras condições clínicas através do conhecimento e da pesquisa
da biologia dessas microvilosidades.
Por Diogo Allan
Barbosa de Oliveira e Igor Citrangulo da Paz Ferreira, discentes de farmácia da
UERJ-ZO.
Revisão Textual por Karine Martins Ferreira
Publicado por Diego Aguiar e Fabíola Duarte
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