Melatonina, a heroína das células neurais
A produção do
neuro-hormônio melatonina, pode ser usado de maneiras inovadoras no ramo da
neurociência, visto que a sua presença ou seu déficit acarreta em algumas
alterações fisiológicas. Ela pode auxiliar na defesa contra neuro-inflamação e
nas alterações que ocorrem em áreas cerebrais envolvidas na regulação
emocional, exemplo: cérebros com transtorno depressivo maior (TDM). A
melatonina é um neuro-hormônio considerado um moderador chave, sugerida como
uma substância neuroprotetora que pode ter efeitos citoprotetores, além de
regular o ritmo circadiano e consequentemente o ciclo sono-vigília. Sua
alteração pode evidenciar diversas patologias como um dos sintomas do
transtorno depressivo maior (TDM).logo quando o nível de melatonina decai, há
uma desregulação ciclo do sono, tendo efeitos como insônia (perda do sono) ou
hipersonia (excesso de sono) já que a mesma é produzida no escuro, enquanto
dormimos. Portanto, a melatonina pode ser utilizada como um hormônio
sinalizador de doenças fisiopatológicas, podendo retardar ou ajudar no
tratamento de doenças neurodegenerativas, quando inibida pode ajudar na
aparição de um ou mais sintomas de depressão maior e quando estimulada, auxilia
no tratamento da mesma.
Texto e imagem elaborados pelas discentes de Farmácia da UERJ ZO, Brunna Costa Rodrigues de Mello e Isabella Figueiredo de Sousa da Silva.
Revisão textual por Samiris Fernandes
Publicado por Diego Aguiar e Fabíola Duarte
Referência: Associations between Melatonin,
Neuroinflammation, and Brain Alterations in Depression, disponível em: https://doi.org/10.3390/ijms23010305
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