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Hipóxia como um dos fatores aumentativos de estruturas

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  O microambiente celular, juntamente com os reguladores intrínsecos, molda a identidade e a capacidade de diferenciação das células-tronco. É sabido que células submetidas a baixas tensões de oxigênio, estimulam, dentre outros processos, a angiogênese. Diversos estudos em células-tronco embrionárias de camundongos e humanos revelaram que a hipóxia promove a diferenciação das ESC, especialmente as de linhagem endodérmicas além de serem implementadas em alguns protocolos que modelam o desenvolvimento de embriões de mamíferos em uma placa. No entanto, como a hipóxia influencia as redes de transição das células-tronco e as escolhas de linhagem, permanecem pouco compreendidas. Num estudo investigativo sobre os efeitos moleculares da hipóxia aguda e prolongada em células-tronco embrionárias e extra embrionárias, foi encontrada uma resposta transcricional temporal e específica de célula, incluindo uma assinatura de linha primitiva precoce em células-tronco embrionárias hipóxicas mediadas por

Sequenciamento de RNA de célula única (scRNA-seq)

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Uma das principais causas de mortalidade por câncer é do de pulmão. A heterogeneidade e a resistência limitam o tratamento, sendo ainda pouco compreendido. A tecnologia de sequenciamento de RNA de célula única (scRNA-seq) é um método altamente eficaz para caracterizar células únicas e esclarecer os mecanismos moleculares, fornecendo uma alta resolução de alterações transcriptômicas no nível de célula única. Desde a sua introdução, as abordagens de sequenciamento de RNA de célula única (scRNA-seq) revolucionaram o campo da genômica, pois criaram oportunidades sem precedentes para resolver a heterogeneidade celular, explorando perfis de expressão gênica em uma resolução de célula única. Podemos observar que essa tecnologia visa as descobertas e aplicações do scRNA-seq para identificar tipos de células, atividades e outras características que são importantes para a função de diferentes órgãos corporais. O presente estudo realizou o sequenciamento de RNA de célula única (scRNA-seq) de cânc

As Facetas da Dengue

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A doença epidemiológica denominada dengue, se classifica sendo uma arbovirose participante do gênero Flavivírus, causada, na América preferencialmente, pela picada do mosquito Aedes aegypti. Esta patologia pode dividir-se em dois diagnósticos: Dengue clássica, ou febre dengue (DF), e febre dengue hemorrágica (DHF), ambas contendo quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. A DF é caracterizada por "doença febril aguda acompanhada por cefaléia e dores musculares e articulares" [MARZOCHI, 2005, apud OMS 1975)], já a DHF define-se por "doença febril aguda caracterizada clinicamente por uma diátese hemorrágica e uma tendência a evolução para a síndrome de choque (síndrome de choque por dengue -DDS) que pode ser fatal". [MARZOCHI, 2005, apud OMS 1986)]. Logo, a febre dengue hemorrágica apresenta-se de maneira mais intensa no indivíduo. A DHF acompanha a redução das plaquetas e o aumento significativo no número de glóbulos vermelhos, isso à influência de laço posit

A energia quântica nos processos biológicos

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  A energia é como um elemento de ligação entre as diferentes partes da física, ela não é criada, mas sim transformada e conservada. De acordo com os cientistas Carvalho & Lima (1998, p.186), as nossas experiências de observação, realização ou sofrimento estão baseadas na transferência de energia de um lugar para o outro, ou a transformação de energia para outra forma. Há alguns tipos de energia, como a energia potencial, que fica armazenada em um corpo podendo ser transformada em outra energia e especialmente é liberada em forma de calor. Além disso, há a energia quântica, que foi criada a partir da mecânica quântica, cujo significado é “movimento das partículas”.  O criador da mecânica quântica foi Max Planck. Ele, inicialmente, estudava a radiação no corpo negro, que o levou a compreensão que a luz é um movimento ondulatório formada por pequenas partículas, que logo após Einstein explicou como efeito fotoelétrico. Em relação a isso, destaca-se os seres autotróficos que produzem

Fake Rins

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  Ao longo das décadas a ciência se encontra em busca de reversão de doenças renais crônicas. Para isso, o estudo de transplante de rins sintéticos fundamentado na criação de tecidos renais a partir de células-tronco vêm sendo aprimorado. Entretanto, esse estudo se encontra em certa dificuldade pelos problemas gerados pela limitação da eficiência na neufrogenese desses rins. Com isso, chega-se à conclusão que é necessário que se estude como o embrião dos mamíferos faz esse processo naturalmente para que consiga reproduzi-lo sinteticamente. Nesse estudo, percebe-se que nos períodos iniciais o protocolo utilizado nos organoides é semelhante ao de diferenciação mesodérmica e há comprovação que as células podem se auto-organizar. É entendido que os organoides renais não são rins, pois são imprecisos na sua forma e não possuem o mesmo sistema vascular. Mas eles facilitarão a modelagem específica de doenças específicas e não é preciso que sejam anatomicamente iguais, mas tenham a mesma funçã

Os limites da embriologia sintética

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  Os limites dos tecidos são uma característica onipresente em animais, pertencendo a estruturas multicelulares complexas, ela permite a coexistência, desenvolvimento, moldar e organizar sinais que diferentes células e órgãos devem enviar ou receber possibilitando o surgimento de funções. Os limites podem ser definidos como descontinuidade no tecido ou na transmissão de substâncias químicas e informações mecânica ou intracelulares. O estudo desses limites, in vivo, possui limitações, logo tornou-se necessário seu desenvolvimento sintético. Utilizando como base duas observações marcantes: capacidade das células de organizar e classificar domínios e a capacidade dos tecidos de formar estruturas nítidas quase invisíveis entre eles, foram analisados embriões de rã e a observação gerou a hipótese que as células possuem afinidades teciduais e isso permite reconhecer os tecidos. Outra área que chamou atenção foi a “hipótese da tensão interfacial diferencial", que foi explicada como decor

Diversidade morfológica e funcional das microvilosidades apicais.

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As microvilosidades são projeções da membrana plasmática sustentadas por citoesqueleto polimerizado por proteína actina, conhecidos como microfilamentos. A actina é a proteína intracelular eucariótica mais abundante. Para que a estrutura da morfologia das microvilosidades exista e seja definida, é essencial que haja um alinhamento firme entre a membrana plasmática sobrejacente e o núcleo interno do citoesqueleto. Em diferentes tipos de células por todo o corpo, incluindo células epiteliais e imunes, existem microvilosidades, podendo adaptar-se de acordo com a necessidade de onde se encontram no organismo, através de modificações na largura, no comprimento do núcleo da actina, no complemento de proteínas de ligação à actina, proteínas de membrana e componente da matriz extracelular circundante. As microvilosidades ampliam a superfície da membrana plasmática aumentando sua eficiência para as trocas com o meio extracelular. Esse mecanismo celular ocorre de diversas formas, dependendo do t