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Conheça o projeto “Ciência para a Sociedade” do Museu de Anatomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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Em entrevista, Ludmila Ribeiro de Carvalho, coordenadora do projeto de extensão "Ciência para a Sociedade" e do Museu de Anatomia "Por dentro do Corpo" do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ (ICB-CCS) nos conta todos os detalhes do projeto. Licenciada em Ciências Biológicas pela UERJ, Especialista em Ensino de Ciências pelo IFRJ, Mestre pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF- UFRJ) e servidora da UFRJ há 14 anos, Ludmila afirma que um dos principais objetivos do projeto é despertar o interesse pela busca do conhecimento científico e que o projeto vai muito além da divulgação do conhecimento sobre anatomia, pois também fascina e cativa o público com a experiência vivida no Museu da Anatomia – “Entender que os visitantes têm conhecimento para trazer pra gente é fundamental, então é sempre uma troca...”, afirmou Ludmila sobre o trabalho realizado nas visitas mediadas. Com o objetivo de cativar o público infanto-juvenil e semear o desejo pe

A MIGRAÇÃO CELULAR E A REGENERAÇÃO DE ÓRGÃOS

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A migração celular é fundamental para sobrevivência das pessoas, ela está intimamente relacionada à regeneração de órgãos, curar feridas e ao tratamento de câncer.Uma amostra de células ao serem analisadas, com técnica de perfil óptico de campo amplo na escala nanoscópica, revelou que o mecanismo de migração é induzido em resposta aos sinais extracelulares na borda da célula principal,ou seja, uma célula envia um sinal as outras células através de nano-ondas da membrana plasmática, que assim, seguem em conjunto ao seu objetivo. Pode-se perceber que esse compartilhamento de nano-ondas controla a velocidade de interação entre essas células. Sabendo disso, fazendo o uso da Proteína uMorfogenética Óssea (BMP-2) para estimular as células, ocorre um aumento da migração celular ocasionando a diminuição do número de nano-ondas para apenas uma,amplificando seu potencial de comunicação. Acredita-se que essas ondas sejam impulsionadas pelas interações de proteínas móveis como Actina e Miosina. A

Controle materno do desenvolvimento precoce do camundongo

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O hiato (são partículas cilíndricas que fazem com que as células entrem em contato umas com as outras, para que funcionem de modo coordenado e harmônico) entre a transcrição gênica de ovócitos e embriões dita um papel para os fatores maternos armazenados nos primeiros desenvolvimentos, codificado por genes de efeito materno, esses fatores acumulam durante a oogênese (ovogênese é o processo biológico de formação das células reprodutoras femininas, os ovócitos) e permiti a ativação do genoma embrionário, os estágios subsequentes de clivagem embriogênese (processo através do qual o embrião é formado e se desenvolve) e estabelecimento inicial de células embrionárias nas linhagens. Estudos em ratos produziram novas descobertas o papel das proteínas fornecidas pela mãe e dos componentes complexos no desenvolvimento pré-implantação. O desenvolvimento da pré-implantação que depende da degradação dos detritos maternos, da ativação do genoma embrionário, da progressão do ciclo celular que é

Feliz Dia dos Pais

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Um pai tem a sabedoria de um mestre e a sinceridade de um amigo. Feliz Dia dos Pais!

As portas da célula cancerígena

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As células são recobertas por uma membrana que possui duas camadas, uma externa e outra interna, essas camadas são formadas, basicamente, de fosfolipídios. Em células saudáveis o lipídio PS (fosfatidilserina) é mais encontrado na camada interna, porém, nas células cancerígenas, esse lipídio é encontrado em grande quantidade na camada externa da membrana, o que possibilita a aproximação e ligação do peptídeo MP1 (toxina produzida pela vespa Polybia paulista) à membrana. Com o peptídeo MP1 fixado na camada externa da membrana da célula cancerígena, ele atua sobre outro lipídio, PE (fosfatidiletanolamina,), que compõe a camada externa juntamente com o PS, e sob a influência do MP1, torna a membrana mais permeável, facilitando a formação de poros maiores. Mostraremos que o lipídio PE, sob influência do peptídio MP1, aumenta a permeabilidade da membrana. Foram feitos experimentos referentes à ligação do MP1, à membrana externa, com auxílio do lipídio PS; e ao aumento dos poros e ruptura d

Célula ativadora no processo de imunização inflamatória

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 Os linfócitos T são células que tem diversas funções no organismo,  todas são de extrema importância para o sistema imune. O nome linfócito T derivada das células serem dependentes do timo para o seu desenvolvimento, sendo então o T de Timo-dependentes. Primeiramente , para que haja ativação do linfócito t, é necessário saber que ele faz parte da imunidade adaptativa, uma vez que a resposta inata seja ineficiente, diante a apresentação de antígeno. O patógeno adentra na célula dendrítica (especialista em apresentação), sofre toda uma fragmentação e exposição na membrana da célula, para a apresentação pelo MHC  – complexo maior de histocompatibilidade. Os tipos de MHC dependem do tipo de infecção. Depois disso a célula sai do tecido e chega ao linfonodo, logo ele se depara com dois tipos de linfócitos o CD4 e o CD8. Células Esterol, Colesterol e Estimulo tem semelhanças em suas expressões nas células T, sendo benéfico no uso deles nos medicamentos combatendo diversos antígenos. Os

Influência da anisotropia dos Nanodomínios

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A forma das bicamadas lipídicas, celulares ou artificiais, fortemente depende da composição e distribuição lateral dos componentes da membrana. Nas membranas celulares, bem como em outras membranas a agregação/segregação dos componentes da membrana pode ocorrer sob diferentes condições: fisiológicas ou não fisiológicas. Exceto por razões de simplicidade, não há razão a considerar que os constituintes da membrana sejam isotrópicos ao invés de anisotrópicos, o que na verdade representa uma abordagem geral. Não apenas as proteínas e/ou complexos de lipoproteínas, mas também as moléculas lipídicas devem ser consideradas anisotrópicas em geral. O movimento rotacional térmico dos lipídios ao redor de seus eixos verticais pode levar à conclusão errada de que a forma intrínseca média das moléculas lipídicas é isotrópica, isto é, assimétrica. As membranalipídios são detentoras de duas caudas e em geral fazem parte de grupos de cabeça anisotrópicos. Os estados de rotação no campo de curvatura