Influência da anisotropia dos Nanodomínios


A forma das bicamadas lipídicas, celulares ou artificiais, fortemente depende da composição e distribuição lateral dos componentes da membrana. Nas membranas celulares, bem como em outras membranas a agregação/segregação dos componentes da membrana pode ocorrer sob diferentes condições: fisiológicas ou não fisiológicas. Exceto por razões de simplicidade, não há razão a considerar que os constituintes da membrana sejam isotrópicos ao invés de anisotrópicos, o que na verdade representa uma abordagem geral. Não apenas as proteínas e/ou complexos de lipoproteínas, mas também as moléculas lipídicas devem ser consideradas anisotrópicas em geral. O movimento rotacional térmico dos lipídios ao redor de seus eixos verticais pode levar à conclusão errada de que a forma intrínseca média das moléculas lipídicas é isotrópica, isto é, assimétrica. As membranalipídios são detentoras de duas caudas e em geral fazem parte de grupos de cabeça anisotrópicos. Os estados de rotação no campo de curvatura da membrana têm energias diferentes (exceto para as membranas planas e esféricas). Quando os componentes da membrana são modelados como anisotrópicos, é possível explicar a formação experimentalmente observados, transitórios, energeticamente estreito e estáveis, conectando as vesículas fundidas à membrana-alvo. O objetivo deste trabalho é estudar a influência da anisotropia dos Nanodomínios. 
A atenção especial é dedicada à estabilidade e crescimento da membrana tubular. As vesículas modelo são construídas por dois componentes (A e B) suas formas são obtidas numericamente pela minimização direta da energia livre funcional da membrana sob restrições da área de superfície vesicular constante S e volume V e um número constante de constituintes de nanodomínios, ou seja, concentração relativa constante de um componente. O procedimento de minimização e a descrição detalhada é dado na seção Métodos. Neste trabalho, investigamos sob quais condições os a formação de estruturas tubulares finas é favorável.



Colaboradores: Eduarda Chantre e Naama Gabrielli

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