Curiosidades sobre a Dengue no Brasil As doenças arbovirais se apresentam como um grande desafio global de saúde. Elas são representadas por vírus que dependem de vetores artrópodes hematófagos para sua replicação viral. As arboviroses se adaptam em locais de climas tropicais, por isso na Antártida existe ausência dessas doenças. Aedes aegypti é o principal gênero de mosquitos vetores de arboviroses como Zika, Chikungunya, Febre Amarela e Dengue, na qual é causada pelo Vírus da Dengue (DENV), pertencente à família Flaviviridae, é caracterizada por sintomas como febre, dores no corpo, manchas na pele, vômitos, cefaleias e mialgias. Alguns casos podem evoluir para complicações graves, exigindo suporte médico. No Brasil, os relatos de dengue remontam ao século XIX, em São Paulo e Niterói. Em resposta a essas ameaças, foram desenvolvidas vacinas como a Qdenga® e a Dengvaxia®. A Qdenga®, aprovada em 2023, é uma vacina tetravalente atenuada, enquanto a Dengvaxia®, aprovada em 2015, també
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Voando alto na evolução cerebral: Galinhas e seus cérebros em forma de halteres
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O e s tudo sobre o surgimento de novas morfologias cerebrais em aves domesticadas, através do uso de morfometria geométrica e imagens de micro-TC, vem se destacando nos dias atuais . Este estudo visa compreender os efeitos da domesticação no cérebro nas espécies de Gallus. P esquisadores coletaram e analisaram dados de formas geométricas morfométricas de moldes endocranianos de aves domesticadas. Eles examinaram o tamanho proporcional do centroide de diferentes regiões do cérebro, incluindo o cérebro, o lobo óptico, o cerebelo e a medula. Os dados classificados do tamanho do centroide revelaram variações no tamanho de diferentes regiões do cérebro entre as aves domesticadas. Ao comparar as morfologias cerebrais entre aves domesticadas e selvagens, os investigadores podem obter informações sobre os efeitos da domesticação no desenvolvimento e função do cérebro, além de esclarecer as diferenças cognitivas e comportamentais entre elas. Ademais, vale destacar o
Influência da superfície auricular na identificação de más condições na articulação sacroilíaca
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A articulação sacroilíaca (ASI) é a maior articulação do corpo humano e faz a conexão entre a base da coluna vertebral (Ossos do sacro) e os ossos da bacia (ilíacos). Um papel importante dessa articulação é na transmissão de forças do tronco superior para as pernas e vice-versa. Ela é responsável por absorver o choque e a tensão quando você se move, levanta objetos ou realiza atividades físicas. A estabilidade dessa articulação é fundamental para manter a postura e a mobilidade adequadas da parte inferior das costas e dos quadris. Em casos de instabilidade, é necessária a análise de superfície auricular. O exame clínico e exames de imagem, como radiografias ou ressonância magnética, podem ser utilizados para avaliar a superfície auricular e identificar possíveis problemas nessa área. Os problemas na articulação sacroilíaca podem causar dor na região lombar e nos quadris, e essa dor pode ser referida para as nádegas e as pernas. Lesões, inflamação ou desequilíbrios nessa articulaçã
C.ELEGANS E SEUS PROCESSOS RETARDATÁRIOS
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Os Caenorhabditis elegans (C. elegans) são vermes de vida livre pertencentes à classe dos nematódeos, nos quais podem ser separados em machos e, na sua grande maioria hermafroditas. Eles podem ser considerados como os primeiros animais multicelulares que tiveram seu genoma sequenciado, apresentando como uma de suas características, o seu desenvolvimento larval tardio e a proliferação de células germinativas. Sendo assim, é possível analisar que fator promove certa interferência em ambas ocasiões, além de suas implicações. Esse desenvolvimento tardio ocorre na fase pós-embrionária, a qual se refere depois da eclosão dos ovos, fazendo com que esses vermes passem por mais três fases de desenvolvimento (L2, L3 e L4), onde estruturas adultas surgem a partir de células blásticas com o auxílio de alimentos e sinais sistêmicos. Já o crescimento de células gaméticas são aquelas responsáveis pela origem de espermatozóides e óvulos com o objetivo de gerarem novos indivíduos dessa espécie no fu
Pequenos heróis, grandes descobertas
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Provavelmente, o leitor conhece algum idoso que possui artrite, contudo, nunca parou para analisar o real problema. A Osteoartrite (OA) é uma degeneração articular, i sto é, pessoas com OA sofrem desgaste n as articulações, que resulta m em dores nas regiões afetadas. Uma alternativa a se pensar poderia ser a identificação precoce da O steoartrite no indivíduo, afim de iniciar o tratamento rapidamente. Como primeiro passo, é supost o por alguns que, parte específica da estrutura óssea, a chamada estrutura trabecular, trata-se de uma indicadora biológica da doença, pois costuma ser anômala em pacientes com OA. Um estudo foi realizado comparando camundongos saudáveis com camundongos portadores de OA. No geral, essa s análise s entregaram o s seguinte s resultado s, tendo em vista que o volume dessa estrutura sofre mudanças por causa do envelhecimento : portadores de OA possuíam variações em certas áreas da estrutura trabecular comparados aos camundongos saudáv
Lagartos transfenotípicos
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Os lagartos possuem uma característica muito importante a ser estudada, que é a determinação do seu sexo. Seres ectotérmicos possuem três formas de serem determinados, seja pelos genes, pela temperatura ou pela interação desses dois fatores, situação que se enquadra nos lagartos, onde a determinação da temperatura pode se sobressair em relação a determinação dos genes, ou seja, o seu genótipo pode ser feminino, porém seu fenótipo é masculino. Contudo, as consequências dessa reversão sexual precisam ser abordadas. Logo, o objetivo deste trabalho foi informar sobre as influências que a reversão sexual possui sobre o metabolismo e o crescimento desse animal baseada em duas espécies de lagartos diferentes, a Bassiana duperreyi e a Pogonna vitticeps. Dessa forma, é importante salientar que ambas as espécies possuem padrões de reversão divergentes, sendo B. duperreyi caracterizada por fêmeas (XX) desenvolvendo fenótipo masculino (SrXX), e P. vitticeps caracterizada por machos (ZZ) dese
As funções dos músculos do ouvido médio
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Os músculos do ouvido médio desempenham papéis vitais, mas a sua função precisa na audição e na proteção permanece obscura. A morfologia, composição das fibras e propriedades metabólicas de nove músculos tensores do tímpano e oito músculos estapedianos foram analisadas. Os músculos do ouvido médio tinham uma das maiores proporções de fibras MyHC-2 já relatadas para os músculos humanos. No ouvido médio, a transmissão de vibrações sonoras e alterações de pressão para a cóclea é modulada por dois músculos. O músculo tensor do tímpano está ligado à diáfise do martelo. O músculo estapédio, o menor músculo do corpo humano, diminui os movimentos do estribo. Concluímos que os músculos da orelha média possuem morfologia e composição de fibras altamente especializadas. Em humanos, o reflexo do músculo estapédio é considerado a via reflexa evocada acusticamente dominante para proteger o ouvido interno de ruídos altos. O músculo tensor do tímpano humano parece não ser ativado por som externo,