Curiosidades sobre a Dengue no Brasil
As doenças arbovirais se apresentam como um grande desafio global de saúde. Elas são representadas por vírus que dependem de vetores artrópodes hematófagos para sua replicação viral.
As arboviroses se adaptam em locais de climas tropicais, por isso na Antártida existe ausência dessas doenças.
Aedes aegypti é o principal gênero de mosquitos vetores de arboviroses como Zika, Chikungunya, Febre Amarela e Dengue, na qual é causada pelo Vírus da Dengue (DENV), pertencente à família Flaviviridae, é caracterizada por sintomas como febre, dores no corpo, manchas na pele, vômitos, cefaleias e mialgias. Alguns casos podem evoluir para complicações graves, exigindo suporte médico.
No Brasil, os relatos de dengue remontam ao século XIX, em São Paulo e Niterói. Em resposta a essas ameaças, foram desenvolvidas vacinas como a Qdenga® e a Dengvaxia®. A Qdenga®, aprovada em 2023, é uma vacina tetravalente atenuada, enquanto a Dengvaxia®, aprovada em 2015, também é tetravalente, mas requer um esquema vacinal de três doses e é indicada apenas para pessoas com infecção prévia por dengue e dentro de uma faixa etária específica.
Em 2020, o Brasil registrou cerca de 979.764 casos prováveis de dengue, e no primeiro semestre de 2023, foram registrados 1.530.940 casos. A eficácia da vacinação contra a dengue é crucial para reduzir hospitalizações, com a Qdenga® apresentando uma proteção geral de 84,1% contra casos confirmados laboratorialmente, sendo indicada para pessoas de 4 a 60 anos, independentemente da história prévia da doença.
Por Karine Martins Ferreira
Publicado por Karine Martins Ferreira
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