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Doença de Chagas, sabendo mais sobre a doença

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  A Doença de Chagas (DC) se caracteriza como uma tripanossomíase americana, ou seja, uma doença causada pelo parasita Trypanosoma cruzi ( T. cruzi ) com mais protuberância na América. Pode-se destacar também que a DC contém duas fases: a aguda e a crônica. Os sintomas são febre, dor de cabeça, inchaço no rosto e nas pernas e pode surgir furúnculo na localidade em que o T. cruzi picou . A partir daí, inicia-se a fase aguda da doença, que se caso o indivíduo não receber o tratamento correto e direcional, principia a fase crônica que pode trazer consigo mais complicações, como insuficiência cardíaca, megacólon, megaesôfago. Além disso, a contaminação pode ocorrer por via oral, DC congênita, via transfusional, transplante de órgãos, como também, por fezes e urina do vetor. O principal vetor da DC é o bicho-barbeiro, mas ele não nasce contaminado, se alimenta de animais com o parasita, exemplo gambás, aves, anfíbios e roedores. Contudo, somente quem se contamina é a espécie humana. Procria

Troca iônica no processo de urbanização

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O processo de urbanização no país tem aumentado de forma desordenada e acelerada provocando uma série de mudanças no meio ambiente. A adaptação das cidades com construções de casas, prédios e favelas crescendo em áreas urbanas sem que haja uma fiscalização adequada, tem gerado volumes crescentes de resíduos industriais, agrícolas e municipais que devido ao pouquíssimo tempo para serem processados por bactérias ou assimilados por organismos vivos vem resultando no acúmulo de fosfatos, amônia, nitratos e outros nutrientes na hidrosfera, levando à eutrofização e hipóxia dos corpos d’água, proliferação de algas, bem como o desenvolvimento de várias patologias em seus habitantes. Paralelo a essa situação, a crescente preocupação com os problemas ambientais, impulsionou o cuidado com o meio ambiente, obrigando empresas a reduzirem ao máximo o potencial poluidor de seus resíduos. Dentre os poluentes que mais se destacam nos efluentes líquidos estão o nitrogênio e o fósforo, nutrientes muitas

Células-tronco: O presente e o futuro da embriologia

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  O padrão embrionário de mamíferos e a formação de eixos são altamente complexos. Na gastrulação, fase do desenvolvimento embrionário, todo embrião sofre morfogênese coordenada para estabelecer o futuro plano corporal. Esse processo requer redes complexas de interações de sinalização, assim como transformações geométricas ao embrião. Também na gastrulação a simetria radial embrionária é quebrada para estabelecer o eixo anteroposterior e as camadas germinativas são posteriormente especificadas. Como o embrião pode fazer essa transformação complexa, é motivo de um grande estudo. Novos ¨insights¨ sobre a quebra de simetria tem surgido, como a embriologia baseada em células-tronco que consiste na cultura de linhagens celulares derivadas de embriões pré-implantados, isoladamente ou em combinação com o objetivo de investigar cada fator envolvido na padronização embrionária, levando a quebra de simetria e gastrulação. Existem alguns sistemas de plataformas baseadas em células-tronco in vitro

Makonde para “aquilo que te dobra” - Chycungunya

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O vírus Chikungunya (CHIKV) é um alfavírus transmitido por mosquitos que ressurgiu nas últimas décadas, causando epidemias de grande escala em muitas partes do mundo. O vírus foi isolado pela primeira vez de um paciente febril em 1952/53 no planalto de Makonde (Tanzânia) e recebeu o nome da palavra Makonde para “aquilo que te dobra”, descrevendo a postura característica de pacientes que sofrem de fortes dores nas articulações devido ao Infecção por CHIKV. A infecção por CHIKV leva a uma doença febril conhecida como febre chikungunya (CHIKF), que se caracteriza por dores articulares intensos e mialgia. Entre as manifestações atípicas do CHIKV descritas, artralgia grave e complicações neurológicas, como encefalite, meningite e síndrome de Guillain-Barré, são agora relatadas em muitos surtos. Além disso, também foram notificados casos de óbito, colocando o CHIKV como uma importante doença de saúde pública. A evolução do vírus, a globalização e as mudanças climáticas podem ter contribuído

De respiração celular à doenças mortais: A MITOCÔNDRIA

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As mitocôndrias são organelas fechadas por membrana dupla em células eucarióticas, primordiais para o metabolismo e sinalização celular, recebendo as principais vias metabólicas. Para poder cumprir todas essas funções, elas são altamente dinâmicas e sofrem constante remodelação da membrana durante a fusão e fissão mitocondrial. Como essas curvaturas de membrana são geradas e mantidas e os fatores envolvidos nesses processos ainda são desconhecidos. As mitocôndrias possuem não apenas curvatura/dinâmica de membrana complexa e os fatores envolvidos na membrana, mas também exibem composição lipídica definida e distribuição assimétrica de fosfolipídios. Alterações na composição de fosfolipídios podem afetar a integridade, permeabilidade e fluidez da membrana mitocondrial e, portanto, a estabilidade e a atividade de muitas proteínas associadas à membrana. A desregulação de fatores envolvidos na morfogênese da membrana mitocondrial, como defeitos em complexos de proteínas relevantes ou enzima

O início de tudo

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  Nos primeiros 7 dias de desenvolvimento o embrião passa de um zigoto fertilizado para um blastocisto, que é composto por: epiblasto, hipoblasto e trofectoderma. As células-tronco embrionárias humanas (hESCs) tornaram-se uma ferramenta valiosa para a compreensão da embriogênese, pois podem originar células derivadas de todas as três camadas germinativas, oferecendo informações valiosas sobre mecanismos pouco compreendidos que diz respeito à manutenção de sua identidade, potencial de diferenciação e dinâmica de sinalização. Sendo assim, há diferentes linhagens celulares como hiPSCs (células-tronco pluripotentes humanas) que podem ser usados para comparação com as hESCs, a fim de obter maiores conhecimentos sobre a natureza das transições do epiblasto humano in vitro. Já as células-tronco hipoblásticas são úteis para reconstituir a modelagem do hipoblasto humano (origem do endoderma do saco vitelino), porém não houve derivação de embriões humanos; contudo a endoderma extra-embrionária n

Hipóxia como um dos fatores aumentativos de estruturas

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  O microambiente celular, juntamente com os reguladores intrínsecos, molda a identidade e a capacidade de diferenciação das células-tronco. É sabido que células submetidas a baixas tensões de oxigênio, estimulam, dentre outros processos, a angiogênese. Diversos estudos em células-tronco embrionárias de camundongos e humanos revelaram que a hipóxia promove a diferenciação das ESC, especialmente as de linhagem endodérmicas além de serem implementadas em alguns protocolos que modelam o desenvolvimento de embriões de mamíferos em uma placa. No entanto, como a hipóxia influencia as redes de transição das células-tronco e as escolhas de linhagem, permanecem pouco compreendidas. Num estudo investigativo sobre os efeitos moleculares da hipóxia aguda e prolongada em células-tronco embrionárias e extra embrionárias, foi encontrada uma resposta transcricional temporal e específica de célula, incluindo uma assinatura de linha primitiva precoce em células-tronco embrionárias hipóxicas mediadas por