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Avanço Em Pesquisas Contra O Hiv-1: Transplante De Medula Óssea Com O Gene Ccr5δ32/Δ32

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  Já se passaram 40 anos desde o início da epidemia do HIV, e neste tempo houve um grande desenvolvimento técnico-científico onde pesquisadores buscaram por anos uma remissão definitiva. Apesar de ainda não terem encontrado, os avanços na área foram inestimáveis, graças à biologia molecular e à terapia gênica. Logo no início deste ano foi anunciado o quinto paciente com remissão da HIV-1 a longo prazo, onde células tronco de um paciente resistente ao vírus de imunodeficiência humana foram passadas para um paciente com leucemia por meio de um transplante de medula óssea. O receptor de proteína CCR5 possui uma mutação incrivelmente rara que dá ao seu portador imunidade ao vírus HIV, que é codificado pelo gene CKR5 (CCR5). Sua mutação é conhecida pelo nome CCR5Δ32/Δ32 , e essa alteração no gene gera uma proteína não funcional e nessa mutação ele acaba por sofrer a deleção de 32pB, afetando regiões de proteínas que envolvem a membrana celular e impede a replicação viral dentro da célula. P

Eliminação de Vírus Alfa através do Complexo de Golgi.

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  Dentro da célula há uma organela chamada Complexo de Golgi, esta organela é responsável por transportar substâncias de dentro da célula para fora. Em um artigo científico publicado em 22 de setembro de 2022 pela aliança da vida científica, foi comprovado que o Complexo de Golgi possui uma outra importante função, a capacidade de modificar a sua própria estrutura para llidar com espécies de vírus alfa, como por exemplo: os vírus da Chikungunya e o Vírus da Encefalite Equina Venezuelana. Sendo assim o primeiro passo para eliminar o vírus indesejado de dentro da célula, seria empacota-lo em esferas de proteína, chamadas de núcleo proteico, em seguida o Complexo de Golgi utiliza 4 diferentes classes que desempenham uma função em comum, a de capturar essas esferas e juntá-las em um grande grupo denominado CPV-2. Por fim, o CPV-2 é conduzido até a borda da membrana plasmática, onde todos são descartados para fora da célula. A conclusão do estudo foi a descoberta da capacidade adaptativa do

Já pensou em criar seu filho numa placa de cultura?

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  Modelos de células-tronco embrionárias é um assunto extremamente delicado tanto em questões de estudos como propriamente praticado. Experimentos e testes possibilitaram uma possível “criação”, por meio de células tronco, de uma estrutura semelhante à de um embrião. O objetivo deste estudo não foi, propriamente, produzir embriões in vitro para que possam ser implantados em um ser humano e sim o motivo para tal criação foi facilitar o estudo dessas estruturas fascinantes. É consenso que o embrião é um corpus minúsculo e quando alocado no interior do útero de um mamífero, por exemplo, fica obscuro impossibilitando estudos avançados. A fim de contornar esse empecilho os pesquisadores se voltaram para o uso de células-tronco embrionárias pluripotentes (que podem se diferenciar em quase todos os tecidos) de camundongos para construir estruturas sintéticas semelhantes a embriões in vitro. O estudo mais desenvolvido dessas estruturas pode ajudar no entendimento e tratamento de malformações c

Golgi e sua peculiar arquitetura

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O complexo de Golgi representa uma longa fita de pilhas achatadas que realiza a síntese de oligossacarídeos, produção de organelas e faz o empacotamento e transporte de substâncias oriundas do retículo endoplasmático. No entanto, quanto mais sabemos sobre suas funções, mais questões surgem levando os cientistas a grandes debates. Nisso, sabe-se que a estrutura responsável pelo recebimento e pela emissão de vesículas é independente do complexo de Golgi e por sua organização que difere consideravelmente entre as diferentes espécies, tornando difícil a definição e representação geral desta organela. Nas células vegetais, sua organização é lindamente disposta em camadas em unidades de pilha única, que estão espalhadas no citoplasma. Em animais vertebrados como mamíferos, as pilhas de Golgi estão concentradas na região próxima ao núcleo celular na forma de fita. Em algumas leveduras, as pilhas de Golgi não se acumulam e estão espalhadas individualmente no citoplasma.  Por Luiz Felipe e Yure

As Cristas não são só do galo

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  As mitocôndrias são altamente dinâmicas e estão sempre se adaptando para atender as necessidades da célula. Elas participam de vários processos importantes, um exemplo é a geração de energia que faz a cauda do espermatozoide bater em direção ao óvulo. Em 1950, a partir de uma imagem, foi possível observar estruturas internas nessa organela, as cristas mitocondriais. Essas cristas, embora desenhadas especificamente para cada célula, tem uma alta variedade de formas, a fim de suprir a demanda celular. Com isso, conclui-se que há duas das causas de formação das cristas mitocôndrias. A partir de estudos com a Saccharomyces cerevisiae, uma levedura envolvida na fermentação do pão, foi possível conhecer alguns comportamentos e estruturas da mitocôndria e como ela atua no ambiente intracelular. Esses estudos, inclusive, sugerem que as cristas são resultado de diversas remodelações coordenadas que a membrana interna e externa da mitocôndria realiza após alguns processos, como o crescimento r

Membrana plasmática e sua importância

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  Todas as células do nosso corpo são revestidas por uma   uma espécie de película chamada membrana celular ou plasmática. Ela   protege as estruturas, identifica, processa, controla tudo o que entra e o que sai da célula, ajudando a barrar substâncias indesejadas e impedindo a perda de nutrientes importantes.  A membrana possui como unidade fundamental o fosfolipídio: estrutura com uma cabeça hidrofílica ( tem afinidade com a água) e duas caudas hidrofóbicas ( não gostam da água). Eles estão organizados em duas fileiras sobrepostas cujas cabeças estão voltadas para o meio aquoso ( dentro e fora da célula) e as caudas estão voltadas para dentro para a própria Membrana.  Outros constituintes importantes são as proteínas podem ser Integrais,    atravessando completamente a membrana, Periféricas, podendo ser   destacadas sem causar danos a estrutura e Associadas, que não são necessariamente parte da membrana, mas são fundamentais para o seu funcionamento. Essas proteínas auxiliam no tra

A importância do Ca2+ mitocondrial para o seu coração

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  A mitocôndria é uma organela oxidante nas células eucariotas, em que consiste no metabolismo de açúcar, gorduras e aminoácidos que são oxigenados para gerar energia. A mitocôndria ocupa mais de 30% do volume celular do coração e está perto dos principais locais de consumo de energia. A Mitocôndria é a fábrica de energia do coração, que provê cerca de 90% de ATP ao realizar o processo de sístole-diástole. As reações cardíacas, produzem energia pela degradação que vem da glicose, sendo convertidas em energia e consumidas pela excitação-contração cardíaca. Em uma doença cardíaca crônica, o movimento de excitação-contração afeta a absorção de Ca 2+ mitocondrial e produção de energia, o que resulta em um ciclo disfuncional de sístole cardíaca e perda de energia. A mitocôndria controla a dinâmica de balanceamento de contração de Ca 2+ nas células. Essa concentração de cálcio tem a função principal de regulação do metabolismo energético cardíaco, morte celular e produção de moléculas livre