As Cristas não são só do galo
As mitocôndrias são altamente dinâmicas e estão
sempre se adaptando para atender as necessidades da célula. Elas participam de
vários processos importantes, um exemplo é a geração de energia que faz a cauda
do espermatozoide bater em direção ao óvulo. Em 1950, a partir de uma imagem,
foi possível observar estruturas internas nessa organela, as cristas
mitocondriais. Essas cristas, embora desenhadas especificamente para cada
célula, tem uma alta variedade de formas, a fim de suprir a demanda celular.
Com isso, conclui-se que
há duas das causas de formação das cristas mitocôndrias. A partir de estudos
com a Saccharomyces cerevisiae, uma levedura envolvida na fermentação do pão,
foi possível conhecer alguns comportamentos e estruturas da mitocôndria e como
ela atua no ambiente intracelular. Esses estudos, inclusive, sugerem que as
cristas são resultado de diversas remodelações coordenadas que a membrana
interna e externa da mitocôndria realiza após alguns processos, como o
crescimento respiratório, na tentativa de suportar os complexos da cadeia
respiratória e também que as cristas diminuem a quantidade e a morfologia
delas, quando não há complexos respiratórios presente, realizando assim a fusão
e a fissão mitocondrial, dando início a um novo processo.
Por Lara Aparecida Rodrigues dos Santos e
Thamires de Paula da Silva , discentes
do curso de Farmácia da UERJ-ZO.
Revisão textual por Karine Martins Ferreira
Publicado por Diego Aguiar e Fabíola Duarte
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