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Driblando o Mosaico Fluído

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A membrana plasmática é um envoltório celular presente nos seres eucariontes, que possui duas faces com distribuições distintas de lipídios e proteínas, bem como a distribuição de cargas- a porção citoplasmática possui a maior proporção de carga negativa. O arranjo das composições de cada face confere a assimetria transversal da membrana, permitindo o movimento de endocitose. O estudo visa entender os mecanismos que ampliam a absorção da célula. Uma forma de acelerar esse processo, seria submeter o meio extracelular a um pH ácido, uma vez que auxiliaria na formação de botões e vesículas de membrana que consistem no englobamento e entrada, respectivamente, de macromoléculas na célula. Essa abertura, entretanto, também serve como porta de entrada para toxinas e vírus, já que que esses aproveitam o baixo pH, na via endocítica, para facilitar o escape endossomal. A saída encontrada para evitar essa invasão seria, então, protonar a face extracelular da membrana. Isso induz assimetri

Colesterol

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O nível de colesterol na célula está diretamente relacionado com à rigidez (dureza) da membrana plasmática, em caso de um elevado nível de colesterol, o processo de endocitose se torna mais difícil. Em membranas, o colesterol interage com as cadeias acíclicas e grupos de cabeça dos lipídios circundantes, resultando num aumento da rigidez ou ordem local na membrana, e a depleção do colesterol resulta numa diminuição da ordem local das membranas. As células da membrana são compostas de diferentes tipos de lipídios que variam em grupo, comprimento e nível de saturação. Além disso, esses lipídios não são distribuídos de forma aleatória na membrana e variam entre os folhetos das bicamadas. Isso indica que as organelas celulares regulam diferencialmente sua membrana e a ordem em resposta ao nível de colesterol celular. A estrutura e função das membranas celulares é largamente ditada pela sua composição lipídica. Colaboradores Mariana, Isabelle, Gabriel.

Conheça o projeto “Ciência para a Sociedade” do Museu de Anatomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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Em entrevista, Ludmila Ribeiro de Carvalho, coordenadora do projeto de extensão "Ciência para a Sociedade" e do Museu de Anatomia "Por dentro do Corpo" do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ (ICB-CCS) nos conta todos os detalhes do projeto. Licenciada em Ciências Biológicas pela UERJ, Especialista em Ensino de Ciências pelo IFRJ, Mestre pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF- UFRJ) e servidora da UFRJ há 14 anos, Ludmila afirma que um dos principais objetivos do projeto é despertar o interesse pela busca do conhecimento científico e que o projeto vai muito além da divulgação do conhecimento sobre anatomia, pois também fascina e cativa o público com a experiência vivida no Museu da Anatomia – “Entender que os visitantes têm conhecimento para trazer pra gente é fundamental, então é sempre uma troca...”, afirmou Ludmila sobre o trabalho realizado nas visitas mediadas. Com o objetivo de cativar o público infanto-juvenil e semear o desejo pe

A MIGRAÇÃO CELULAR E A REGENERAÇÃO DE ÓRGÃOS

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A migração celular é fundamental para sobrevivência das pessoas, ela está intimamente relacionada à regeneração de órgãos, curar feridas e ao tratamento de câncer.Uma amostra de células ao serem analisadas, com técnica de perfil óptico de campo amplo na escala nanoscópica, revelou que o mecanismo de migração é induzido em resposta aos sinais extracelulares na borda da célula principal,ou seja, uma célula envia um sinal as outras células através de nano-ondas da membrana plasmática, que assim, seguem em conjunto ao seu objetivo. Pode-se perceber que esse compartilhamento de nano-ondas controla a velocidade de interação entre essas células. Sabendo disso, fazendo o uso da Proteína uMorfogenética Óssea (BMP-2) para estimular as células, ocorre um aumento da migração celular ocasionando a diminuição do número de nano-ondas para apenas uma,amplificando seu potencial de comunicação. Acredita-se que essas ondas sejam impulsionadas pelas interações de proteínas móveis como Actina e Miosina. A

Controle materno do desenvolvimento precoce do camundongo

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O hiato (são partículas cilíndricas que fazem com que as células entrem em contato umas com as outras, para que funcionem de modo coordenado e harmônico) entre a transcrição gênica de ovócitos e embriões dita um papel para os fatores maternos armazenados nos primeiros desenvolvimentos, codificado por genes de efeito materno, esses fatores acumulam durante a oogênese (ovogênese é o processo biológico de formação das células reprodutoras femininas, os ovócitos) e permiti a ativação do genoma embrionário, os estágios subsequentes de clivagem embriogênese (processo através do qual o embrião é formado e se desenvolve) e estabelecimento inicial de células embrionárias nas linhagens. Estudos em ratos produziram novas descobertas o papel das proteínas fornecidas pela mãe e dos componentes complexos no desenvolvimento pré-implantação. O desenvolvimento da pré-implantação que depende da degradação dos detritos maternos, da ativação do genoma embrionário, da progressão do ciclo celular que é

Feliz Dia dos Pais

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Um pai tem a sabedoria de um mestre e a sinceridade de um amigo. Feliz Dia dos Pais!

As portas da célula cancerígena

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As células são recobertas por uma membrana que possui duas camadas, uma externa e outra interna, essas camadas são formadas, basicamente, de fosfolipídios. Em células saudáveis o lipídio PS (fosfatidilserina) é mais encontrado na camada interna, porém, nas células cancerígenas, esse lipídio é encontrado em grande quantidade na camada externa da membrana, o que possibilita a aproximação e ligação do peptídeo MP1 (toxina produzida pela vespa Polybia paulista) à membrana. Com o peptídeo MP1 fixado na camada externa da membrana da célula cancerígena, ele atua sobre outro lipídio, PE (fosfatidiletanolamina,), que compõe a camada externa juntamente com o PS, e sob a influência do MP1, torna a membrana mais permeável, facilitando a formação de poros maiores. Mostraremos que o lipídio PE, sob influência do peptídio MP1, aumenta a permeabilidade da membrana. Foram feitos experimentos referentes à ligação do MP1, à membrana externa, com auxílio do lipídio PS; e ao aumento dos poros e ruptura d