A sinalização da BMP em um padrão


Acredita-se que as vias de sinalização regulam o padrão de desenvolvimento antes de refinar células específicas. Mas em mecanismos que o refinamento padrão ocorre ainda precisam ser discutidos. Usando a veia cruzada posterior (PCV) da pupa de Drosophila, usada como modelo, no qual o ligante da proteína morfogenética óssea (BMP) é transportada extracelularmente para instruir a padronização das veias. A sinalização de BMP induz enriquecimento de miosina II no desenvolvimento de células de veia cruzada para regular a constrição apical.


A padronização é um processo fundamental no desenvolvimento animal para o qual vários mecanismos moleculares têm sido propostos, incluindo redes gênicas regulatórias e sinalização de fatores de crescimento. O papel desempenhado pela sinalização da difusão do fator de crescimento, em particular as interações entre sinalização e morfogênese, tem sido menos explorado. A sinalização de BMP induzida pelo ligante DPP cria um campo de PCV, direcionando as células para se tornarem competentes no local alvo da veia, em vez do destino entre as veias que ocorre se a sinalização de BMP não for ativada ou mantida. A interrupção das mudanças na forma das células em todo o PCV inibe o padrão de refinamento. Em contraste, a ruptura da forma celular apenas em um subconjunto de células venosas pode resultar em perda de sinalização de BMP. O feedback mecanoquímico leva à competição por um sinal de desenvolvimento que desempenha um papel fundamental no refinamento do padrão.


Assim, diferentes competências para o sinal BMP leva a uma determinação diferencial do destino celular (venoso ou intermediário) em posterior desenvolvimento da pupa. Conclui-se que as células no campo PCV com níveis de sinalização mais altos, podem remodelar e ser capaz de competir com os vizinhos pelo sinal BMP durante o desenvolvimento PVC. 


Por  Stefani Araujo da Silva, Camila Eduarda Ribeiro Gonçalves

Revisão textual por Sara de Oliveira Rocha e Natália Emilião

Publicado por Diego Aguiar e Fabíola Duarte


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https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S001216062100213X 






















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