Evolução craniofacial das aves
Pássaros exibem uma grande diversidade de formatos de bicos.
Porém, outros aspectos importantes da evolução de seus crânios são pouco
estudados. A evolução desses aspectos tem sido estudados em mamíferos sob a
Hipótese de Embalagem Espacial (SPH), o crescimento do cérebro faz com que a
organização anatômica geral e o desenvolvimento de partes do crânio evoluam de
forma previsível. Essas previsões são responsáveis pelas diferentes aparências
de configurações do crânio pelas espécies, essencial na formação da diversidade
fenotípica. É possível que as vias de desenvolvimento que estruturam a evolução
do crânio em mamíferos e aves sejam comparáveis. O estudo tem como objetivo
validar a estimativa de que uma restrição arquitetônica geral está subjacente à
evolução da homoplasia do crânio entre clados de aves, e possivelmente entre
aves e mamíferos. Os resultados obtidos dão espaço a um cenário em que abordar
a modificação do crânio das aves ajuda a obter um novo horizonte sobre a
macroevolução do crânio dos amniotas.
O tamanho da base craniana e o do cérebro seriam fatores chaves coexistentes e implícitos para entendermos essa evolução aviária. Esses traços são melhores explicados pelo tamanho relativo do cérebro e o comprimento relativo da base craniana do que utilizando apenas o tamanho do cérebro, apontando que os pássaros com menos capacidade encefálica conseguem ter formatos cranianos semelhantes aos com maior capacidade por possuírem uma menor base craniana relativa aos seus cérebros inferiores, assim como os mamíferos.
O estudo concluiu que a evolução do formato craniano em aves do grupo coroa podem ser facilmente explicados pela SPH, apenas discordando no que se refere à encefalização volumétrica, que não é o principal fator na evolução craniana aviária. Tais resultados propuseram uma nova perspectiva quanto à evolução craniofacial aviária.
O tamanho da base craniana e o do cérebro seriam fatores chaves coexistentes e implícitos para entendermos essa evolução aviária. Esses traços são melhores explicados pelo tamanho relativo do cérebro e o comprimento relativo da base craniana do que utilizando apenas o tamanho do cérebro, apontando que os pássaros com menos capacidade encefálica conseguem ter formatos cranianos semelhantes aos com maior capacidade por possuírem uma menor base craniana relativa aos seus cérebros inferiores, assim como os mamíferos.
O estudo concluiu que a evolução do formato craniano em aves do grupo coroa podem ser facilmente explicados pela SPH, apenas discordando no que se refere à encefalização volumétrica, que não é o principal fator na evolução craniana aviária. Tais resultados propuseram uma nova perspectiva quanto à evolução craniofacial aviária.
Por Eduarda Azevedo Ferreira e Samiris Fernandes Carvalho, discentes do curso de Farmácia da UERJ Campus ZO.
Docente Diego Aguiar
Revisão Textual Júlia Maretti e Bruna Libório
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