Os computadores superando crânios
Este artigo aborda os avanços significativos na extração automática e no cálculo de volumes de cavidades cranianas, uma área de grande importância na medicina e pesquisa biomédica. Tradicionalmente, a determinação do volume intracraniano era realizada manualmente, o que era demorado, suscetível a erros e limitado em sua aplicação prática. No entanto, com a vinda da tecnologia de imagem médica avançada - como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada - e o desenvolvimento de algoritmos de processamento de imagem sofisticados, a extração automática de cavidades cranianas tornou-se uma realidade.
Essa automação trouxe várias vantagens, incluindo a capacidade de análise em larga escala, melhorando a precisão e reduzindo o tempo necessário para essas medidas críticas. Além disso, esses avanços têm influências significativas em diversas áreas da medicina, como neurologia, neurocirurgia e pesquisa em neurociência. Os volumes intracranianos extraídos automaticamente são usados para avaliar o tamanho e a forma de estruturas cerebrais, auxiliando no diagnóstico de condições médicas, no planejamento de cirurgias e em estudos científicos. O artigo descreve a aplicação do software Icex para extrair e estimar volumes de cavidades em exames tomográficos de ossos cranianos. Existem 4 modos diferentes de Icex, sendo eles: a cavidade nasal; órbitas; palato e seios da face frontal.
O objetivo do estudo é mostrar como a extração automática e o cálculo de volumes de cavidades cranianas representam uma área de pesquisa em constante crescimento, impulsionada pelo progresso tecnológico, prometendo melhorar a precisão e a eficiência em uma variedade de aplicações clínicas e científicas relacionadas ao sistema nervoso central. Em um desfecho, a ferramenta "Icex" é utilizada para extrair medidas, e o estudo discute a metodologia e os achados. O estudo envolve medidas de diferentes cavidades cranianas, e em vários indivíduos, incluindo crânios humanos e de primatas.
Link do artigo: https://doi.org/10.1111/joa.13843
Texto e imagem elaborados por Isabelle Silva de Menezes e Davi Gomes Barbosa
Revisado por Eduarda Azevedo Ferreira
Publicado por Diego Aguiar e Eduarda Azevedo Ferreira
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