Uma chuva tóxica de paracetamol

 

O paracetamol é um medicamento conhecido mundialmente e de fácil acesso, utilizado  popularmente no tratamento de dor e febre, e tem um bom resultado  quando administrado em doses terapêuticas. Se utilizado sem a devida  orientação e em doses muito altas, pode levar ao aparecimento de lesões no  fígado. Como o fígado é quem tem uma atuação importante na desintoxicação  do paracetamol, os hepatócitos (células do fígado) são altamente danificados  em altas doses. Mediante o acúmulo do medicamento no fígado, o efeito tóxico se dá pela formação de um metabólito chamado N-acetil-p-benzoquinona imina (NAPQI) nos tecidos do fígado. No presente estudo do artigo apresentado, que  foram feitos com ratos em condições e ambientes controlados, foi administrado o paracetamol em todos os ratos, depois dividiram em 3 grupos, onde após um tempo determinado, injetaram ATP e água em um dos grupos. Posteriormente, analisaram os tecidos dos fígados desses  ratos e observaram que o ATP impediu as lesões no fígado, ao diminuir o nível do estresse oxidativo, enquanto nos outros, não foi observada inibição do  aparecimento dessas lesões. Portanto, o artigo apresentou um compilado de  estudos comparativos e práticos que comprovam o ATP diminui o estresse  oxidativo e aumenta outros hormônios necessários para o reequilíbrio e manutenção celular impedindo que o fígado apresente essas lesões induzidas  pela “chuva tóxica” de paracetamol. A pesquisa concluiu que é promissor o efeito protetor  do ATP no fígado contra lesões hepáticas.  


Link: https://europepmc.org/article/med/36896949 


Texto e imagem elaborados por Lara Aparecida Rodrigues dos Santos e Thamires de Paula  da Silva 


Revisado por Fabíola Duarte


Publicado por Diego Aguiar e Fabíola Duarte


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Crista neural e formação do tubo neural na fase embrionária

Raft lipídica em xeque

A importância do colesterol na membrana interna