A vida antes e depois dos polímeros
O AVC é uma das principais
causas de morte no mundo. Desse modo, um acidente
vascular cerebral isquêmico é causado por uma oclusão de um vaso sanguíneo que
irriga o cérebro, mais comumente por um coágulo de sangue. O suprimento
inadequado de sangue resultante dessa oclusão é chamado de isquemia. Buscar estratégias
que limitem as vias de lesão tem sido um dos principais alvos da terapêutica do
AVC. Polímeros condutores que podem ajudar a controlar o ambiente elétrico após
o AVC fornecem uma ferramenta poderosa para melhorar a recuperação.Desta forma,
o objetivo do estudo é apresentar novas maneiras de limitar as vias de lesão do
AVC. O uso de dispositivos robóticos para recuperação motora e
eletrônicos versáteis estão sendo investigados para ajudar em uma terapia mais
eficaz. A estimulação elétrica direta transcraniana e magnética transcraniana
se mostram promissoras em estudos pré-clínicos. À medida que, o ambiente do AVC
e pós-AVC são mais bem compreendidos, os biomateriais oferecem uma ferramenta
única para interagir e otimizar os caminhos. Os agentes podem ser programados
para limitar as vias prejudiciais ou fortalecer os mecanismos de recuperação.
Sendo assim, os polímeros condutores oferecem uma forma atraente para enfrentar
muitos dos desafios em relação à recuperação ao acidente cerebral. Logo, o
objetivo final da utilização de polímeros condutores para engenharia de tecidos
neurais é ser capaz de imitar o ambiente encontrado em um cérebro saudável ou
manipular neurônios. Ao pensar um contexto prático, a terapia com o uso de
polímeros pode avançar e mudar a forma como o AVC acomete as pessoas na
sociedade, evitando ou revertendo as sequelas que ele traz. Assim, a qualidade
de vida que muitos perdem após o acidente, pode ser devolvida devido o avanço
quanto ao uso dos polímeros modeladores.
Texto e imagem elaborados pelos discentes de Farmácia da UERJ ZO, Larissa Torres Bezerra e Igor de Araújo Vieira
Docente Diego Aguiar
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