A manipulação genética ajuda entender o vírus da COVID-19

 


A pandemia COVID-19, nomeado de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV-2),  surgiu no final de 2019 e rapidamente atingiu os 5 continentes desencadeando uma corrida  científica de esforços globais com o objetivo de identificar vacinas, compostos antivirais ou  estratégias anti-inflamatórias eficazes. Contudo, os laboratórios dependem de recursos e ferramentas laboratoriais que facilitem  e norteiam o desenvolvimento dessas pesquisas. Assim, um dos fatores mais importantes que  impulsionaram e aceleraram as pesquisas até aqui foi a colaboração científica e o  compartilhamento de dados.  Dois grandes eventos, neste contexto, foi o compartilhamento de um sistema de genética reversa simples de plasmídeo SARS-CoV-2 e um kit de ferramentas de pesquisa para estudar o  SARS-CoV-2O sistema por plasmídeo é um sistema altamente versátil, simples de manipular que pode  ser usado para resgatar vírus infecciosos por meio de transfecção transitória. E, por ser passível  de manipulação genética, facilita o estudo de variantes, podendo ser usado em uma variedade de  ensaios in vitro e in vivo permitindo detectar e quantificar a velocidade de replicação viral na célula.  Ainda é possível obter todo o acompanhamento de anticorpos SARS-CoV-2 (contra quase todas as  proteínas virais), isolados clínicos e linhas celulares permissivas SARS-CoV-2. Todo o conteúdo de dados sobre anticorpos, clones de cDNA´s, proteínas, além de resultados de estudos como, por exemplo, o da proteína ORF10 expressa em células infectadas, a atividade antiviral reaproveitada do apilimod que dependente da expressão de TMPRSS2 e a  análise de sistemas de células Vero E6 e A549 que modificadas, foram mais permissivas à  infecção por SARS-CoV-2 encontram-se disponível no site https://mrcppu-covid.bio tornando os  estudos mais produtivos. Assim, a velocidade em conter a ação avassaladora desta pandemia está notoriamente  no compartilhamento de ferramentas, dados e resultados proativos ao avanço da ciência, o que  constitui um recurso potencial considerável no avanço contra a COVID-19 no mundo. 


Por: Alessandra Paes Ramos Koritzky  e Joandreça Conceicão dos Santos Silva - Discentes do curso de Farmácia da UEZO.


Postagem: Fabíola Duarte, discente de Farmácia da UEZO 6° período.

Docente: Diego Aguiar
Disciplina: Biologia Celular

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Comentários

  1. Adorei ver aqui nosso artigo é desenho 👏👏👏

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