Caminhos da Ansiedade




Diante das responsabilidades e correria do dia-dia, a ansiedade e o nervosismo já se tornaram inimigos antigos na nossa vida. Mas por que isso acontece? E como isso acontece? O glutamato é o principal neurotransmissor excitatório do cérebro de mamíferos, e atuam a partir de um comportamento defensivo. Existe dois de receptores para esse transmissor, os metabotrópicos (que atuam através de mecanismos intracelulares de transdução), e os inotrópicos (que atuam através de canais iônicos) e serão mais abordados neste vídeo. Entre os receptores do tipo inotrópicos, temos os NMDA AMPA e cainatos, que são agonistas mais seletivos. Mais adiante, dentro de cada agonista, existem várias subunidades que se agrupam e formam um poro central para conduzir Na+ e Ca+. Esse mecanismo ocorre mediante a liberação de glutamato endógeno, promovendo a excitabilidade da célula e, por conseguinte, a entrada de Na+ e Ca+. Portanto, ao analisar todos estes mecanismos, é possível afirmar que a depressão e os transtornos de ansiedade ocorrem devido a uma detecção falha precedida de uma expressão inadequada do comportamento defensivo. Atualmente, existem vários medicamentos utilizados para controlar esse quadro, como a Buspirona e os medicamentos da classe dos benzodiazepínicos. Entretanto, os seus efeitos terapêuticos ainda são, em grande parte, limitados, e algumas pessoas apresentam resistência a esses tratamentos, uma vez que os níveis de hormônio são fortemente alterados. Por volta de 2013 uma empresa biofarmacêutica, AstraZeneca, iniciou o estudo para um antagonista de NMDA, com atividade antidepressiva e quase sem efeitos colaterais psicomiméticos. Quase um sonho, mas os seus estudos foram encerrados, por não alcançar 100% dos objetivos. Dessa forma, grande parte das pessoas buscam outras maneiras de se ver livres deste “mal do século” através de terapias alternativas aos tratamentos convencionais. Atualmente, cerca de 300 milhões de pessoas sofrem deste transtorno, e esse valor vem aumentando cada vez mais, fomentando os pesquisadores e potenciais a buscar uma nova solução rápida, cada vez menos invasiva, e livre de efeitos colaterais.


Informações baseadas na publicação https://cienciaemminutos.blogspot.com/2019/10/bomba-de-sodio-potassio-e eficiencia.html; do texto de Gisele Hygino Ferreira e Ingriti Rangel.




Texto elaborado por Millena Santos e imagem desenvolvida por Fabíola Duarte, ambas integrantes do projeto Ciência em Minutos, Graduandas de Farmácia da UEZO, 

Coordenador: Professor Diego Aguiar

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