As vias sempre dão em algum lugar...
- ALK5... ALK5... Aqui é o TGF-β1, responda!
- ALK5 na escuta, o que posso fazer por você, TGF-β1?
- Tudo pronto para o acoplamento e ativação da via de Smad?
- Tudo pronto, TGF-β1 . Pode acoplar!
- TGF-β1 acoplando... Liberar Smad 2/3.
- Receptor 2 de BMP, na escuta? Tudo pronto para acoplamento de BMP-2?
- Positivo. BMP-2 acoplado e em excelente concentração! Estimulando p38 da via de MAPK.
- ALK5 na escuta, o que posso fazer por você, TGF-β1?
- Tudo pronto para o acoplamento e ativação da via de Smad?
- Tudo pronto, TGF-β1 . Pode acoplar!
- TGF-β1 acoplando... Liberar Smad 2/3.
- Receptor 2 de BMP, na escuta? Tudo pronto para acoplamento de BMP-2?
- Positivo. BMP-2 acoplado e em excelente concentração! Estimulando p38 da via de MAPK.
Se fossemos
personificar o intricado processo de sinalização que é envolvido na homeostasia
dos condrócitos articulares (células da cartilagem), o diálogo seria parecido
com esse. Existem muitas vias de sinalização envolvidas nesse processo, mas as
principais para esse evento são a da grande família de TGF-β (Transforming
Growth Factor), que inclui BMP (Bone Morphogenetic Protein).
Os principais
componentes de uma cartilagem articular saudável são Colágeno tipo 2 e
Aggrecan, que formam a matriz extracelular dos condrócitos. Quando p38 vai ao
núcleo da célula, ele estimula a expressão de SOX9, um gene envolvido na
produção de Colágeno tipo 2. Smad 2/3 não são diferentes, eles também promovem
a síntese de matriz através da produção de Colágeno e Aggrecan (veja a figura). Entendendo como essas vias funcionam, poderíamos controlar a diferenciação dos condrócitos in vitro e então poderíamos usar estas células no tratamento de defeitos condrais.
Existem muitas vias de
sinalização para manter a homeostasia condrocítica e essa é uma delas. No
entanto, para que seus ossos longos sejam formados esses condrócitos terão que
morrer e nesse momento entrarão outras vias na brincadeira... Mas esse será o
assunto de uma próxima postagem.
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por Diego Aguiar
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