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As funções dos músculos do ouvido médio

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Os músculos do ouvido médio desempenham papéis vitais, mas a sua função precisa na audição e na proteção permanece obscura. A morfologia, composição das fibras e propriedades metabólicas de nove músculos tensores do tímpano e oito músculos estapedianos foram analisadas. Os músculos do ouvido médio tinham uma das maiores proporções de fibras MyHC-2 já relatadas para os músculos humanos. No ouvido médio, a transmissão de vibrações sonoras e alterações de pressão para a cóclea é modulada por dois músculos. O músculo tensor do tímpano está ligado à diáfise do martelo. O músculo estapédio, o menor músculo do corpo humano, diminui os movimentos do estribo. Concluímos que os músculos da orelha média possuem morfologia e composição de fibras altamente especializadas. Em humanos, o reflexo do músculo estapédio é considerado a via reflexa evocada acusticamente dominante para proteger o ouvido interno de ruídos altos. O músculo tensor do tímpano humano parece não ser ativado por som externo,

A incrível resistência óssea dos porquinhos

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            No estudo "Porquinhos Precoces e os Mistérios da Resistência Óssea," pesquisadores explicaram como porquinhos bebês lidam com os desafios desde o nascimento. A maioria dos vertebrados, incluindo porquinhos, nascem com a habilidade de se mover imediatamente, colocando pressão nos ossos para serem resistentes.    O estudo concentrou-se em porquinhos prematuros, investigando o impacto da gestação mais curta e do baixo peso ao nascer em sua resistência óssea. Surpreendentemente, o nascimento prematuro (6 a 7 dias antes da gestação completa) não afetou significativamente a resistência óssea dos porquinhos. Eles demonstraram capacidade de suportar desafios, mesmo quando nasciam prematuros. A relação entre o peso ao nascer e a resistência óssea foi complexa, com uma conexão menos pronunciada do que o esperado. Apesar de seu menor tamanho, os porquinhos mostraram determinação em se mover e explorar seu ambiente, independentemente do peso ao nascer.    Esses resultados des

O MISTÉRIO DO COTOVELO: O músculo Articularis cubiti realmente existe?

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O MISTÉRIO DO COTOVELO: O músculo Articularis cubiti realmente existe? Nos livros acadêmicos, a descrição da anatomia do cotovelo geralmente menciona dois músculos principais: o tríceps braquial e os músculos anconeus. O tríceps braquial é responsável pela extensão do antebraço, enquanto a cabeça longa contribui para a flexão dorsal e adução do braço. Por outro lado, os músculos anconeus desempenham um papel na estabilização da articulação do cotovelo durante o movimento de extensão. O texto também menciona a existência de um terceiro músculo, o articularis cubiti, que é raramente abordado em notas. Este músculo, também chamado de músculo subanconeus ou pronador da ulna de Lecomte, foi originalmente descrito como uma rede de fibras musculares originárias do aspecto posterior do úmero acima da fossa do olecrano, conectando-se ao aspecto posterior da articulação do cotovelo. Ele é considerado uma variação do tríceps braquial, mas é independente. Sua função principal é o alongamento da c

Desgemificação Embrionária

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O peixe-zebra é um vertebrado crucial para os estudos embrionários, devido à sua habilidade em gerar uma grande quantidade de embriões transparentes que se desenvolvem rapidamente. A transparência desses embriões facilita a utilização de várias técnicas de estudo. No entanto, o desenvolvimento embrionário inclui a formação de múltiplas camadas de tecido, apresentando desafios na visualização de estruturas profundas devido à limitada passagem de luz, especialmente entre a gema. O objetivo deste estudo é desenvolver um método acessível para remover a gema, permitindo a obtenção de imagens de alta qualidade de tecidos escurecidos. Para isso, é crucial realizar a remoção dos córions (o anexo embrionário mais externo) de maneira extremamente cuidadosa e específica para cada estágio de desenvolvimento dos embriões. Os embriões são transferidos para tubos de microcentrífuga de 2 mL, com um limite de 20 embriões por tubo. Após a remoção da maior parte da água do ovo, os embriões sã

O tálus juvenil e seu desenvolvimento

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  O tálus faz ligação entre o pé e a perna mais especificamente, no calcanhar e a tíbia. No estudo feito houve uma pesquisa para mostra o fortalecimento desse osso no nascimento até 20 anos. A radiografia foi feita por grupos de 1 a 7, vendo em vista que todos tinham um dos ossos do pé, em diferentes fases ontogenéticas, incluindo a fase fetal, perinatal e de refinamento após 2 anos. O estudo utiliza técnicas de absorciometria radiográfica para analisar o desenvolvimento do tálus em amostras de esqueletos. Aqui alguns dos principais pontos e conclusões do estudo:  Fases Ontogenéticas Distintas: O tálus em desenvolvimento apresentado características radiográficas distintas em diferentes fases do desenvolvimento.; Desenvolvimento Fetal: No estágio fetal, pois as características radiográficas do tálus eram limitadas devido ao seu pequeno tamanho, mas havia evidências de padrões de ossificação que progrediam de profundo para superficial.; Desenvolvimento Perinatal: Durante a fase perinatal

Notch e sua importância para o desenvolvimento do sistema nervoso central

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O sistema nervoso central possui uma grande importância e variedades de  células que partiram de multipotentes progenitores neurais. Como a variedade  dessas células é abundante, a suas propriedades se diferem uma das outras dadas as suas diferentes posições espaciais. Determinada ação é possível  graças a sinalização Notch, que, resumidamente é uma via de sinalização  celular importante para o desenvolvimento de células embrionárias. Apesar de  sua participação importante, acredita-se que sua função não esteja  correlacionada apenas a isso, cientistas creem que esta sinalização controlam  os neurônios do destino dos neurônios do neocórtex através da regulação dos  níveis de famílias de microRNA, sendo crucial no desenvolvimento  telencefálico.  O telencéfalo é algo complexo e dividido em muitas áreas porém em  contrapartida, sua formação provêm neuroepitelial simples, o desenvolvimento  do telencéfalo é responsabilidade da sinalização de Notch, com a interação  com microRNA let-7 e mi

As lesões ósseas do tatu

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   O artigo descreve uma pesquisa que investiga lesões encontradas nos osteodermos de tatus causadas pela picada de pulgas do gênero Tunga. As fêmeas dessas pulgas penetram na epiderme dos tatus e, quando fertilizadas pelos machos, desenvolvem um neossoma (inchaço abdominal). Este estudo examinou essas lesões em tatus de diferentes espécies para entender como são geradas. Foram analisadas amostras de osteodermos de tatus que apresentavam essas lesões em suas superfícies externas, incluindo o tatu-peludo (Chaetophractus villosus) e o tatu de três bandas do sul (Tolypeutes matacus), e amostras de Dasypus novemcinctus, uma espécie de tatu que não possui as lesões.  Os métodos utilizados incluíram microscopia eletrônica de varredura tridimensional retroespalhada e microtomografia de raios X. Essas técnicas permitiram a observação das características das lesões, incluindo reabsorção óssea, preenchimento com osso novo e cavidades resultantes das picadas de pulga. Os resultados sugerem que as