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Identidade celular na Morfogênese

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Hoje iremos falar sobre o estudo que trata da influência da Matriz Extracelular (MEC ou EMC), da Massa Celular Interna (ICM ou MCI) e da integrina (uma das principais proteínas de superfície celular envolvida no reconhecimento intercelular e matriz extracelular, assim, estão envolvidas em diferenciação, divisão, morte celular) α6β1 na padronização celular do embrião de camundongo. O objetivo está em realizar um aprofundamento sobre a posição celular dos embriões em sua etapa inicial e apresentar os componentes associados a este procedimento. Para este estudo, foram utilizados camundongos de linhagens transgênicas e os trabalhos com animais realizaram-se no Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL). Primeiramente, houve a pré-implantação do embrião de camundongo, e em seguida, uma série de procedimentos, tais como: cultura matrigel (modelo 2D ou 3D de cultura de células in vitro), imunocirurgia (isolamento de massa celular) imunocoloração (coloração imuno-histoquímica de secções

Super sistema de secreção bacteriana tóxica, T6SS

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    As bactérias se difundem por diversas interações, uma delas é expelindo secreções tóxicas pelo seu entorno, como exemplo mais desenvolvido de proteína especializada por este sistema tem-se a secreção tipo IV (T6SS). Difundido nas bactérias Gram-negativas, o sistema de secreção tipo IV, em maioria, fornece inúmeros efetores, que são responsáveis pela degradação da parede celular, perda de metabólitos essenciais ou quebra da molécula de DNA.            O efetor, que é exportado pelo sistema de secreção T6SS, corta sua cadeia polipeptídica em três partes: o domínio N-terminal, o casulo e o componente tóxico que corta a molécula do DNA. O RhsA é um efetor da ampla proteção de plantas bactérias Pseudomonas protegens. O componente tóxico fica preso dentro do casulo, então a  bactéria efetora fica protegida. Para a toxina sair do casulo, uma força mecânica com interação hidrofóbica remove o selo do encapsulamento, liberando a toxina presente no casulo durante o processo de secreção do sis

As neuroses da Aponeurose Lingual

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  A língua é um órgão muscular localizado na boca. É hidratado pelos produtos das glândulas salivares maiores e menores, o que facilita a deglutição, a fala e o paladar. Diferentemente das outras fibras musculares esqueléticas no corpo humano, a língua é formada por um exoesqueleto fibroso situado diretamente abaixo da mucosa de revestimento e se funde com o tecido conjuntivo subcutâneo. A aponeurose lingual é mais espessa perto do sulco terminal e torna-se mais fina na ponta e nas laterais da língua. A morfologia do tecido mais superficial da língua foi investigada e discutida com o aspecto clínico das fissuras. Três regiões podem ser distinguidas conforme a presença e forma da aponeurose lingual; a região central e a região lateral, que apresentam aponeurose, e a região de borda e inferior que não apresenta aponeurose. O artigo apresentou que há duas áreas de inserção de fibras musculares estriadas lingual: uma está ligação com a aponeurose lingual que desenvolveu características v

A evolução da cor dos olhos em pombos

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  A pigmentação tegumentar possui uma função essencial em camuflagem, seleção sexual, comunicação e termorregulação em vertebrados. A dinâmica da mudança de cor e a pigmentação diversa dos vertebrados poiquilotérmicos (ectotérmicos) são os mais atribuídos em possuir cromatóforos dérmicos derivados da crista neural. A cor dos olhos dos pássaros, geralmente se referindo a cor da íris, identificados pela genética básica da cor pérola (branco) em pombos domésticos para explorar o vasto desconhecido mecanismo genético que adentra a evolução da coloração da íris. Tais descobertas promovem novas visões no mecanismo de variação de cor da íris das aves e na evolução de pigmentação nos vertebrados. Um estudo de associação genômica ampla de caso-controle (GWAS) com base no sequenciamento de todo o genoma foi realizado em pombos domésticos para identificar a região genômica responsável pelos olhos de pérola. As funções dos genes de pigmentação da íris poderiam ter tido um dinâmico e com

Mantendo tudo no lugar - A prega duodenocólica.

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O intestino é responsável pela absorção de nutrientes, água e pela excreção de resíduos. A prega duodenocólica em camundongos faz parte do intestino, mais especificamente, do delgado, na região do mesentério intestinal, ao redor do duodeno. Um estudo foi feito com o objetivo de  estudar e comparar as diferenças morfológicas/anatômicas entre as pregas de fetos de camundongos e camundongos adultos.  Tal análise só pôde ser feita microscópicamente, devido a dificuldade de visualização macroscópica dessa região. Nos fetos, a prega encontrava-se mais destacada e espessa, como um feixe de músculo liso; possuindo a função de manter os órgãos internos (como duodeno longo, testículos, ovários, etc) nas posições corretas durante o desenvolvimento fetal.  Já em adultos, essa prega se tornou mais vestigial, ou seja, não funcional tornando-se uma lâmina mais clara e fina do mesentério. Localizando-se entre o duodeno ascendente e o cólon descendente. Além disso, foi observado uma similaridade da pre

Estresse nutricional atrelado a fome materna

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Na natureza, os animais precisam se preparar às mudanças frequentes do ambiente. Sabe-se que as mães expostas a estresses nutricionais produzem descendentes que são pré-condicionados para se adaptarem à esfera materna. No entanto, não está claro como essa “memória” materna está sendo passada para a prole. Aqui mostramos que Drosophila as mães deste processo são mediadas por mRNA de RpL10Ab herdado maternamente e um RNA de sequência intrônica estável (sisR-8), que coletivamente reprime o splicing do pré-mRNA de RpL10Ab, levando a menor expressão de RpL10Ab nos ovários descendentes. Como consequência, a menor expressão de RpL10Ab resulta em maior exercício da via TOR, conferindo maior à apetite durante a oogênese. Assim, os transcritos herdados da genitora podem executar uma finalidade como mediadores na apropriação intergeracional à inanição.  Os organismos adaptam-se às mudanças ambientais para sobreviver. Mães expostas a estresses nutricionais podem levar uma resposta adapta

Homens têm mesmo cérebro maior?

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    A fração de volume celular (CVF) do cérebro humano é alta e permanece constante ao longo do envelhecimento saudável, enquanto o volume cerebral diminui. A CVL (capacidade vital lenta) do cérebro masculino é estatisticamente significativamente maior do que a do feminino, sugerindo que a estrutura do cérebro requer maior eficiência energética no cérebro masculino para suportar o maior número de neurônios e sinapses. A CVF pode ser medida em humanos usando ressonância magnética quantitativa de sódio, o que pode ter implicações para a saúde do cérebro. Apesar da perda de sinapses dendríticas, o volume das células neuronais é concomitantemente reduzido. Desse modo, ao introduzir um novo modelo biofísico, incorpora a CVF na equação de Goldman definindo o potencial de repouso da membrana para simular como a CVF afeta o gasto de energia cerebral. Diferenças fisiológicas e estruturais entre cérebros masculinos e femininos foram relatadas de forma diferente, sendo a diferença mais marcante e