Identidade celular na Morfogênese


Hoje iremos falar sobre o estudo que trata da influência da Matriz Extracelular (MEC ou EMC), da Massa Celular Interna (ICM ou MCI) e da integrina (uma das principais proteínas de superfície celular envolvida no reconhecimento intercelular e matriz extracelular, assim, estão envolvidas em diferenciação, divisão, morte celular) α6β1 na padronização celular do embrião de camundongo. O objetivo está em realizar um aprofundamento sobre a posição celular dos embriões em sua etapa inicial e apresentar os componentes associados a este procedimento.


Para este estudo, foram utilizados camundongos de linhagens transgênicas e os trabalhos com animais realizaram-se no Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL). Primeiramente, houve a pré-implantação do embrião de camundongo, e em seguida, uma série de procedimentos, tais como: cultura matrigel (modelo 2D ou 3D de cultura de células in vitro), imunocirurgia (isolamento de massa celular) imunocoloração (coloração imuno-histoquímica de secções de tecidos) e cultivo de blastocistos precoces (conjunto de estruturas embrionárias) in vitro. 

Foi constatado que a ICM detecta a posição celular e informa a padronização do tecido, e a EMC – composta de lamina, colágeno IV e fibronectina – forma o embrião e regula seus componentes celulares. Dessa forma, a integrina α6β1 reconhece os sinais internos de posição fornecidos pela ECM, e assim conduz à especificação da ICM.

Portanto, este projeto é de extrema importância para o estudo da embriologia, pois apresentou dados informacionais sobre os componentes atuantes na padronização celular do embrião através de testes laboratoriais realizados em camundongos.

Docente: Diego Aguiar 

Discentes: Amanda da Rocha Santos Sartori; Julia Ribeiro Lisboa

Avaliação Textual: Sara de Oliveira Rocha; Jhennifer de Souza 

Imagem: Fabíola Duarte


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