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Esforço Mundial Pró-Vacina COVID-19

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A sequência genética do COVID-19 foi anunciada pelas mídias mundial em 11 de janeiro de 2020. A partir desse momento laboratórios de pesquisa em todo mundo iniciaram suas atividades para desenvolver uma vacina contra a doença. O impacto humanitário e econômico da pandemia de COVID-19 impulsionou a avaliação das plataformas de tecnologia de vacina da próxima geração por meio de novos desafios para acelerar o desenvolvimento e a vacina para COVID-19 que entrou em testes clínicos com rapidez sem precedentes em 16 de março de 2020. Desde 8 de abril de 2020, 115 candidatos a vacina foram incluídos nos protocolos de desenvolvimento, dos quais, 73 estão em fase exploratória e pré-clínica. Os testes em humanos serão em breve iniciados. Uma característica marcante do cenário de desenvolvimento de vacinas para COVID-19 é a variedade tecnológica que estão sendo avaliadas, incluindo ácido nucléico, partícula semelhante a vírus, peptídeo, vetor viral, proteína recombinante, abordagens de vír

COVID-19 tá no sangue!

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Um novo fenômeno anormal da bioquímica relacionada a hemoglobina de alguns pacientes em um estudo recente sugere que a combinação de proteínas virais e porfirina causa uma série de reações patológicas. Os pacientes diagnosticados com a COVID-19 tiveram um aumento significativo nos valores do índice de ferritina sérica, na taxa de sedimentação de eritrócitos, proteína C reativa, albumina e desidrogenase de lactato. Esses desequilíbrios resultam na elevação da heme (porfirina carreadora de O 2 ) que livre no meio é resgatado pelas glicoproteínas do COVID-19, o íon de ferro é dissociado e livre na corrente sanguínea. A hemoglobina sem o ferro não se ligará ao oxigênio e com isso não desempenhará seu papel no transporte do oxigênio pelo sangue para as células de todo o corpo. O colapso está instaurado pela falha na respiração celular. No sistema respiratório de pacientes com COVID-19, os dois pulmões são afetados ao mesmo tempo caracterizando pneumonia severa. Sem aporte de oxigêni

Reposicionamento de Fármacos

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Na busca por tratamentos eficazes no combate ao COVID-19, iniciativas públicas e privadas estão investindo no reposicionamento de fármacos e desta forma buscando diminuir o tempo e custos na pesquisa e no desenvolvimento de novos medicamentos. Essa estratégia visa encontrar, dentre os medicamentos já aprovados pelas instituições de saúde e vigilância sanitária, outras indicações terapêuticas para um determinado medicamento. Dentre muitos com potencial, podemos citar alguns agentes terapêutico para diversas patologias como câncer, doenças neurodegenerativas e infecciosas. As principais linhas de pesquisa para o reposicionamento de fármacos são: uso na oncologia; doença de Alzheimer; esclerose múltipla secundária; doença de Parkinson; infecções bacterianas resistentes; tuberculose; infecção pelo vírus Ebola; parasitoses humanas; doença de chagas; diabete mellitus; hiperfosfatemia em pacientes renais crônicos e doenças inflamatórias intestinais. Portanto, o interesse em elucidar sist

O Nosso Algoz COVID-19

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Nos últimos dias, após o surgimento do COVID-19, algumas ações mundiais foram tomadas para conter a pandemia. O novo traz muitas incertezas e angustias. Como o organismo reage ao COVID-19? Por que algumas pessoas evoluem para pneumonia leve ou por que em alguns casos existe óbito? Diante deste desafio hercúleo, tentamos responder estas e outras questões acerca desse assunto. Primeiramente precisamos entender como o contágio acontece. O coronavirus se propaga quando um indivíduo infectado tosse ou espirra contaminando diretamente o outro indivíduo ou superfícies ao seu redor. Ao tocar nessas superfícies e levar as mãos a mão, olhos ou nariz (locais de mucosa), o vírus se fixa as paredes dessas mucosas.  Por isso é tão importante, manter mãos limpas e superfícies higienizadas para evitar este primeiro contato com o vírus. Os vírus não possuem capacidade de se multiplicar fora da célula, então se fixam as células da mucosa orofaríngea. Eles invadem essas células sequestrando todas as

Dia Mundial da Saúde - 7 de Abril

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Nunca uma data representou tanto para a humanidade. Dia Mundial da Saúde. Desejamos saúde a todos.

Por que o coronavirus apareceu na China?

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Para entendermos a relação de consumo de animais selvagens e o coronavirus, precisamos nos atentar aos fatos históricos e culturais da China. Só assim, fazendo uma linha do tempo entenderemos como o COVID-19 atravessou continentes e desestabilizou grandes potencias mundiais. Então, na passagem do ano de 2019, autoridades de saúde da China anunciaram ao mundo que haveria um grande problema. Muitas pessoas apresentavam sintomas semelhantes, como tosse seca e febre, antes de evoluir para pneumonia causando insuficiência respiratória grave e várias dessas pessoas começaram a morrer. Os médicos denominaram esta doença de COVID-19, indicando uma nova epidemia que preocupou a Organização Mundial de Saúde (OMS) e todo o mundo. Estudos foram rapidamente iniciados, principalmente com o objetivo de rastrear sua origem provável e os primeiros relatos os levaram ao mercado de comida em Wuham – Mercado Vivo. Dos primeiros 40 infectados com o vírus, 27 teriam frequentado o Mercado Vivo. Ainda nã

Proteja-se!

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até o dia 21 de fevereiro de 2020 já havia 76.769 casos confirmados de infecção pelo COVID-19 no mundo, abrangendo 26 países e 98,4% foram notificados pela China. Na semana de 18 de janeiro de 2020 a 21 de fevereiro de 2020 a Secretaria de Vigilância em Saúde recebeu a notificação de 154 casos suspeitos para investigação do COVID-19 e em 22 de janeiro de 2020 o primeiro caso suspeito no Brasil foi notificado. O período de incubação da infecção por corona vírus leva em média 6 dias, com intervalo que podem chegar até 13 dias, sua transmissão, em média, ocorre no 7° dia após o início dos sintomas, porém, dados preliminares sugerem que possa ocorrer transmissão sem surgimento de sintomas. O que se sabe é que os novos números de casos estão intimamente ligados a capacidade de transmissão versus a suscetibilidade do infectado. Em 11 de março de 2020 a OMS classificou o COVID-19 como uma pandemia e fez-se necessário um plano de aç