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A relação entre as mangas cardíacas e a fibrilação atrial

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Um estudo interessante surgiu sobre as mangas miocárdicas. Elas são como estruturas musculares que ficam ao redor das veias do coração, especialmente nas veias dos pulmões. A proposta deste estudo era entender melhor a relação das mangas cardíacas com a fibrilação atrial, uma doença caracterizada como frequência cardíaca irregular, causando má circulação cardíaca. Descobriu-se que as mangas cardíacas têm uma proteína chamada desmina, presente na veia dos pulmões, na veia cava superior e no seio coronário, e essas áreas são mais suscetíveis a irregularidades no batimento cardíaco. Contudo, a desmina não é exclusiva desses locais, sendo assim outras partes podem estar envolvidas nessas irregularidades.      Em suma, o estudo mostrou que essas mangas miocárdicas em volta das veias do coração, especialmente nas dos pulmões, podem ter um papel importante nas irregularidades cardíacas. E quando a desmina está presente, pode ser um sinal de que o coração está com algum problema nos batimentos

Desenvolvimento fetal cardíaco

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       Foi realizado um estudo a fim de esclarecer a complexa morfologia e desenvolvimento do átrio esquerdo humano (AE), das veias pulmonares (VP), e do apêndice atrial esquerdo (AAE) durante os estágios embrionário e fetal. As veias pulmonares são um dos principais vasos sanguíneos que transportam sangue dos pulmões de volta para o coração. Compreender essas estruturas é fundamental para a saúde cardiovascular, especialmente no contexto da formação de trombos cardíacos em adultos com fibrilação atrial. Utilizando técnicas avançadas de imagem, como ressonância magnética e tomografia computadorizada de raios-X com contraste de fase, o estudo examina detalhadamente a morfologia dessas estruturas em diferentes fases do desenvolvimento humano.      E, de acordo com este estudo, houve mudanças na posição das reflexões pericárdicas em relação às veias pulmonares durante o desenvolvimento embrionário. Inicialmente, a veia pulmonar comum é detectada na conexão mesocárdico dorsal e, posterior

Desvendando a explosão dos íons 

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 Neste estudo, é apresentado cinco estruturas observadas por criomicroscopia eletrônica (cryo EM) da Na+/K+-ATPase humana, especificamente da isoforma alfa3, em diferentes estados funcionais. Estes estados incluem abertura no lado citoplasmático (E1), abertura no lado citoplasmático com ligação de ATP (E1•ATP), aprisionamento de Na+ através de ADP-AlF4− (E1•P-ADP), abertura no lado exoplasmático aprisionado por BeF3− (E2P) e aprisionamento de K+ por MgF4 2− (E2•Pi). Este estudo oferece uma compreensão detalhada da estrutura atômica do mecanismo de controle citoplasmático da Na+/K+-ATPase, também conhecidas como bombas de sódio-potássio do tipo P2-APTase. Essas enzimas são responsáveis, pelo transporte de íons de sódio e potássio através da membrana celular, utilizando energia proveniente do ATP. Esse transporte ocorre contra os gradientes eletroquímicos naturais, mantendo assim os gradientes de concentração iônica necessários para o funcionamento celular dos animais. Apesar de haver in

Ligamento femoropatelar medial

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       As dores no joelho são um grande impeditivo para os indivíduos realizarem suas atividades do dia a dia. Uma das causas dessas dores é devido ao rompimento do ligamento do joelho chamado: ruptura do ligamento femoropatelar medial. Foi realizado um estudo em que 35 homens, de 18 a 30 anos, fizeram o exame de ressonância magnética com o quadríceps relaxado e depois contraído, a fim de verificar as seguintes hipóteses: A contração do quadríceps causa alongamento do comprimento do ligamento femoropatelar medial? e o alongamento do ligamento femoropatelar medial resulta diretamente no entrelaçamento das fibras do vasto medial oblíquo puxando o ligamento femoropatelar medial em uma direção diferente da sua fixação?      Após os resultados dos exames constataram que suas hipóteses estavam corretas. Primeiro, ocorre sim o alongamento do ligamento femoropatelar medial e segundo, com o quadríceps contraído ocorre o entrelaçamento das fibras do vasto medial oblíquo puxando o ligamento em um

Jogando no campo tridimensional: Cultura de células M3D & Pesquisa Médica

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  Nos últimos anos, os cientistas têm desenvolvido novas formas de crescer células em laboratório, para ajudar na pesquisa de doenças e no desenvolvimento de novos tratamentos. Uma dessas técnicas é a cultura de células tridimensionais, que imita melhor o ambiente do corpo humano do que as culturas em duas dimensões.  A cultura de células tridimensionais, ou m3D, usa nanopartículas magnéticas para reunir as células em estruturas 3D. Isso ajuda os pesquisadores a estudar como as células se comportam em condições mais semelhantes ao corpo humano. Essas culturas podem ser compostas por células do mesmo tipo (homotípicas) ou diferentes tipos (heterotípicas), permitindo explorar uma ampla gama de questões médicas.  O objetivo principal é entender melhor como as células funcionam em condiçõestridimensionais, o que pode levar a avanços no tratamento de doenças como o câncer. A cultura de células tridimensionais oferece uma nova maneira de estudar células em laboratório, proporcionando um ambi

TLx1 na linha de frente do Desenvolvimento das Glândulas Salivares de Camundongos

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   A saliva produzida pelas glândulas salivares é responsável por regular o ambiente oral. Alguns fatores podem danificar essas glândulas, reduzindo a produção de saliva, e assim causando problemas prejudiciais à saúde, diminuindo a qualidade de vida. Para que estratégias de reparo sejam desenvolvidas é necessário a compreensão do desenvolvimento dos ácinos (responsáveis pela produção de saliva), e dos ductos (responsáveis pelo transporte da saliva) dessas glândulas.   A disfunção dos ácinos e dos ductos pode ter consequências significativas na função salivar, afetando a produção e secreção de saliva . Para uma melhor observação estudos feitos em camundongos mutantes e selvagens, apontam que o gene TLx1 é vital para o desenvolvimento glandular. Os camundongos mutantes são aqueles que não possuem o gene, ou seja, são nulos para TLx1, enquanto os selvagens, são aqueles que expressam o gene. A proteína TLx1 encontra-se em diversos tipos celulares dessas glândulas, e sua ausência pode alte

A importância da anatomia do Nervo Occipital Maior em tratamentos de enxaqueca.

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A dor de cabeça é um dos grandes causadores de mal-estar na população mundial, causando grande desconforto e por vezes impedindo o indivíduo a realizar tarefas simples do dia a dia. Para pessoas que possuem cefaleia cervicogênica ou neuralgia occipital (enxaqueca) existem tratamentos como o Greater Occipital Nerve Block (GONB) ou a cirurgia de descompressão do Nervo Occipital Maior que amenizam as dores dos pacientes consideravelmente. Porém, esses procedimentos requerem um amplo conhecimento prévio sobre a anatomia do nervo a ser tratado, por isso é importante o profissional estar seguro da localização anatômica desse nervo, assim aumentando a taxa de sucesso desses procedimentos. Por isso, pesquisadores da faculdade de medicina de Istambul se dedicaram a fazer um estudo focado na localização do Nervo Occipital Maior. Para isso, nesse estudo foram dissecados 41 cadáveres e observado a localização do nervo em cada um, classificando-os em quatro tipos principais que continham 18 subtipo