A importância da anatomia do Nervo Occipital Maior em tratamentos de enxaqueca.
A dor de cabeça é um dos grandes causadores de mal-estar na população mundial, causando grande desconforto e por vezes impedindo o indivíduo a realizar tarefas simples do dia a dia. Para pessoas que possuem cefaleia cervicogênica ou neuralgia occipital (enxaqueca) existem tratamentos como o Greater Occipital Nerve Block (GONB) ou a cirurgia de descompressão do Nervo Occipital Maior que amenizam as dores dos pacientes consideravelmente. Porém, esses procedimentos requerem um amplo conhecimento prévio sobre a anatomia do nervo a ser tratado, por isso é importante o profissional estar seguro da localização anatômica desse nervo, assim aumentando a taxa de sucesso desses procedimentos. Por isso, pesquisadores da faculdade de medicina de Istambul se dedicaram a fazer um estudo focado na localização do Nervo Occipital Maior. Para isso, nesse estudo foram dissecados 41 cadáveres e observado a localização do nervo em cada um, classificando-os em quatro tipos principais que continham 18 subtipos, sendo mais comuns o tipo 2 (74,4% das amostras) e o subtipo 2-A (72,1% das amostras), isso significa que mesmo que tenha diferenças anatômicas uma grande maioria da população possui o mesmo tipo anatômico do nervo. Normalmente, o Nervo Occipital Maior é um par de grandes nervos que sobem pela nuca e tem suas terminações próximas ao topo da cabeça. No tipo mais comum observado pelos pesquisadores, ele perfura o músculo do trapézio em ambos os lados e segue até a nuca e parte de trás da cabeça. Esse estudo é muito importante pois torna esses procedimentos mais eficazes, o que pode deixá-los mais populares e acessíveis às pessoas que sofrem de fortes dores de cabeça causadas pelo excesso de pressão no Nervo Occipital maior.
Referência: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/joa.13959
Escrito por Matheus Duarte Gomes de Souza discente do curso de farmácia da UERJ-ZO.
Revisão textual por Eduarda Schelck
Publicado por: Diego Aguiar e Eduarda Schelck
Comentários
Postar um comentário