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O Retorno da Escarlatina

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          Uma doença antiga, conhecida e descrita desde períodos a.C., vem alertando especialistas da saúde em algumas regiões do mundo com seu surpreendente reaparecimento. Causada por bactérias, a Streptococcus pyogenes , a escarlatina, afeta principalmente crianças, não possui vacina e teve um longo período de diminuição de casos, tanto em frequência quanto em gravidade de forma injustificável ao longo do século 20. Especialistas pesquisam sobre sua colonização no hospedeiro, sobre seu surgimento e retorno surpreendente, e formas de prevenção; porém, são perguntas ainda sem um “porquê”. A Streptococcus Pyogenes é exclusiva ao organismo humano que o contamina e coloniza. Após infectar o hospedeiro, as bactérias produzem séries de proteínas imunoestimulantes, chamadas de superantígenos. Essas toxinas produzidas são essenciais para a formação de um ambiente ideal para sua replicação. Isso ocorre porque as células T, células responsáveis por reconhecer antígenos produzidos pelos patóg

O início da VIDA!

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  Pesquisa com células tronco e sobre o aborto, trazem o questionamento acerca de quando se inicia a vida e quando começam os atos anti-éticos contra essa vida. Segundo o artigo desenvolvido pela universidade de Kyoto (2019), que amplificou e direcionou as pesquisas anteriormente feitas pela universidade Carnegie Mellon, sobre desenvolvimento do feto a partir da concepção (1900), o ser humano e sua evolução divide-se em 23 estágios de desenvolvimento. E esses estágios duram em média 2 meses. Os resultados obtidos através do estudo que, combinando ressonância magnética e análises histológicas (avaliação ao microscópio um fragmento de tecido), nos forneceram informações precisas sobre mudanças dinâmicas que ocorrem durante o desenvolvimento cerebral, sua maturação funcional e possíveis anormalidades. Foi descoberto que quase todas as partes do cérebro podem ser identificadas em imagens mesmo no período fetal. Esse conhecimento nos promove uma discussão sobre possíveis tratamentos precoce

É culpa da Covid-19 o desenvolvimento de hiponatremia?

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            O artigo publicado no Boletim de Biologia e Medicina Experimental, vol. 172, no dia 03 de janeiro de 2022, trata-se de um manuscrito que busca estabelecer, principalmente, o nível de pH e a atividade de Na+/ K+ -ATPase (níveis de sódio e potássio no corpo), comparando esses dados em grupos de indivíduos acometidos pela COVID-19, e que possuem doenças crônicas. Também é abordado no trabalho que o estresse hipóxico (baixa quantidade de O2 nos tecidos) e hiponatremia (baixo nível de sódio no sangue) estão relacionados com as condições ditas anteriormente. O estudo tem por objetivo apresentar uma série de condições corporais e elementos que podem estar relacionados com a COVID-19 ou apenas serem ocasionados devido às demais patologias crônicas que os pacientes possuem, sendo esta discussão, o foco do projeto. Foram realizados, para este trabalho, duas séries de estudos com pacientes da empresa MediClub. A primeira série, contou com 43 pacientes com SARS-COV-2, e foram utilizado

Identidade celular na Morfogênese

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Hoje iremos falar sobre o estudo que trata da influência da Matriz Extracelular (MEC ou EMC), da Massa Celular Interna (ICM ou MCI) e da integrina (uma das principais proteínas de superfície celular envolvida no reconhecimento intercelular e matriz extracelular, assim, estão envolvidas em diferenciação, divisão, morte celular) α6β1 na padronização celular do embrião de camundongo. O objetivo está em realizar um aprofundamento sobre a posição celular dos embriões em sua etapa inicial e apresentar os componentes associados a este procedimento. Para este estudo, foram utilizados camundongos de linhagens transgênicas e os trabalhos com animais realizaram-se no Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL). Primeiramente, houve a pré-implantação do embrião de camundongo, e em seguida, uma série de procedimentos, tais como: cultura matrigel (modelo 2D ou 3D de cultura de células in vitro), imunocirurgia (isolamento de massa celular) imunocoloração (coloração imuno-histoquímica de secções

Super sistema de secreção bacteriana tóxica, T6SS

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    As bactérias se difundem por diversas interações, uma delas é expelindo secreções tóxicas pelo seu entorno, como exemplo mais desenvolvido de proteína especializada por este sistema tem-se a secreção tipo IV (T6SS). Difundido nas bactérias Gram-negativas, o sistema de secreção tipo IV, em maioria, fornece inúmeros efetores, que são responsáveis pela degradação da parede celular, perda de metabólitos essenciais ou quebra da molécula de DNA.            O efetor, que é exportado pelo sistema de secreção T6SS, corta sua cadeia polipeptídica em três partes: o domínio N-terminal, o casulo e o componente tóxico que corta a molécula do DNA. O RhsA é um efetor da ampla proteção de plantas bactérias Pseudomonas protegens. O componente tóxico fica preso dentro do casulo, então a  bactéria efetora fica protegida. Para a toxina sair do casulo, uma força mecânica com interação hidrofóbica remove o selo do encapsulamento, liberando a toxina presente no casulo durante o processo de secreção do sis

As neuroses da Aponeurose Lingual

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  A língua é um órgão muscular localizado na boca. É hidratado pelos produtos das glândulas salivares maiores e menores, o que facilita a deglutição, a fala e o paladar. Diferentemente das outras fibras musculares esqueléticas no corpo humano, a língua é formada por um exoesqueleto fibroso situado diretamente abaixo da mucosa de revestimento e se funde com o tecido conjuntivo subcutâneo. A aponeurose lingual é mais espessa perto do sulco terminal e torna-se mais fina na ponta e nas laterais da língua. A morfologia do tecido mais superficial da língua foi investigada e discutida com o aspecto clínico das fissuras. Três regiões podem ser distinguidas conforme a presença e forma da aponeurose lingual; a região central e a região lateral, que apresentam aponeurose, e a região de borda e inferior que não apresenta aponeurose. O artigo apresentou que há duas áreas de inserção de fibras musculares estriadas lingual: uma está ligação com a aponeurose lingual que desenvolveu características v

A evolução da cor dos olhos em pombos

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  A pigmentação tegumentar possui uma função essencial em camuflagem, seleção sexual, comunicação e termorregulação em vertebrados. A dinâmica da mudança de cor e a pigmentação diversa dos vertebrados poiquilotérmicos (ectotérmicos) são os mais atribuídos em possuir cromatóforos dérmicos derivados da crista neural. A cor dos olhos dos pássaros, geralmente se referindo a cor da íris, identificados pela genética básica da cor pérola (branco) em pombos domésticos para explorar o vasto desconhecido mecanismo genético que adentra a evolução da coloração da íris. Tais descobertas promovem novas visões no mecanismo de variação de cor da íris das aves e na evolução de pigmentação nos vertebrados. Um estudo de associação genômica ampla de caso-controle (GWAS) com base no sequenciamento de todo o genoma foi realizado em pombos domésticos para identificar a região genômica responsável pelos olhos de pérola. As funções dos genes de pigmentação da íris poderiam ter tido um dinâmico e com