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Super sistema de secreção bacteriana tóxica, T6SS

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    As bactérias se difundem por diversas interações, uma delas é expelindo secreções tóxicas pelo seu entorno, como exemplo mais desenvolvido de proteína especializada por este sistema tem-se a secreção tipo IV (T6SS). Difundido nas bactérias Gram-negativas, o sistema de secreção tipo IV, em maioria, fornece inúmeros efetores, que são responsáveis pela degradação da parede celular, perda de metabólitos essenciais ou quebra da molécula de DNA.            O efetor, que é exportado pelo sistema de secreção T6SS, corta sua cadeia polipeptídica em três partes: o domínio N-terminal, o casulo e o componente tóxico que corta a molécula do DNA. O RhsA é um efetor da ampla proteção de plantas bactérias Pseudomonas protegens. O componente tóxico fica preso dentro do casulo, então a  bactéria efetora fica protegida. Para a toxina sair do casulo, uma força mecânica com interação hidrofóbica remove o selo do encapsulamento, liberando a toxina presente no casulo durante o processo de secreção do sis

As neuroses da Aponeurose Lingual

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  A língua é um órgão muscular localizado na boca. É hidratado pelos produtos das glândulas salivares maiores e menores, o que facilita a deglutição, a fala e o paladar. Diferentemente das outras fibras musculares esqueléticas no corpo humano, a língua é formada por um exoesqueleto fibroso situado diretamente abaixo da mucosa de revestimento e se funde com o tecido conjuntivo subcutâneo. A aponeurose lingual é mais espessa perto do sulco terminal e torna-se mais fina na ponta e nas laterais da língua. A morfologia do tecido mais superficial da língua foi investigada e discutida com o aspecto clínico das fissuras. Três regiões podem ser distinguidas conforme a presença e forma da aponeurose lingual; a região central e a região lateral, que apresentam aponeurose, e a região de borda e inferior que não apresenta aponeurose. O artigo apresentou que há duas áreas de inserção de fibras musculares estriadas lingual: uma está ligação com a aponeurose lingual que desenvolveu características v

A evolução da cor dos olhos em pombos

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  A pigmentação tegumentar possui uma função essencial em camuflagem, seleção sexual, comunicação e termorregulação em vertebrados. A dinâmica da mudança de cor e a pigmentação diversa dos vertebrados poiquilotérmicos (ectotérmicos) são os mais atribuídos em possuir cromatóforos dérmicos derivados da crista neural. A cor dos olhos dos pássaros, geralmente se referindo a cor da íris, identificados pela genética básica da cor pérola (branco) em pombos domésticos para explorar o vasto desconhecido mecanismo genético que adentra a evolução da coloração da íris. Tais descobertas promovem novas visões no mecanismo de variação de cor da íris das aves e na evolução de pigmentação nos vertebrados. Um estudo de associação genômica ampla de caso-controle (GWAS) com base no sequenciamento de todo o genoma foi realizado em pombos domésticos para identificar a região genômica responsável pelos olhos de pérola. As funções dos genes de pigmentação da íris poderiam ter tido um dinâmico e com

Mantendo tudo no lugar - A prega duodenocólica.

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O intestino é responsável pela absorção de nutrientes, água e pela excreção de resíduos. A prega duodenocólica em camundongos faz parte do intestino, mais especificamente, do delgado, na região do mesentério intestinal, ao redor do duodeno. Um estudo foi feito com o objetivo de  estudar e comparar as diferenças morfológicas/anatômicas entre as pregas de fetos de camundongos e camundongos adultos.  Tal análise só pôde ser feita microscópicamente, devido a dificuldade de visualização macroscópica dessa região. Nos fetos, a prega encontrava-se mais destacada e espessa, como um feixe de músculo liso; possuindo a função de manter os órgãos internos (como duodeno longo, testículos, ovários, etc) nas posições corretas durante o desenvolvimento fetal.  Já em adultos, essa prega se tornou mais vestigial, ou seja, não funcional tornando-se uma lâmina mais clara e fina do mesentério. Localizando-se entre o duodeno ascendente e o cólon descendente. Além disso, foi observado uma similaridade da pre

Estresse nutricional atrelado a fome materna

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Na natureza, os animais precisam se preparar às mudanças frequentes do ambiente. Sabe-se que as mães expostas a estresses nutricionais produzem descendentes que são pré-condicionados para se adaptarem à esfera materna. No entanto, não está claro como essa “memória” materna está sendo passada para a prole. Aqui mostramos que Drosophila as mães deste processo são mediadas por mRNA de RpL10Ab herdado maternamente e um RNA de sequência intrônica estável (sisR-8), que coletivamente reprime o splicing do pré-mRNA de RpL10Ab, levando a menor expressão de RpL10Ab nos ovários descendentes. Como consequência, a menor expressão de RpL10Ab resulta em maior exercício da via TOR, conferindo maior à apetite durante a oogênese. Assim, os transcritos herdados da genitora podem executar uma finalidade como mediadores na apropriação intergeracional à inanição.  Os organismos adaptam-se às mudanças ambientais para sobreviver. Mães expostas a estresses nutricionais podem levar uma resposta adapta

Homens têm mesmo cérebro maior?

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    A fração de volume celular (CVF) do cérebro humano é alta e permanece constante ao longo do envelhecimento saudável, enquanto o volume cerebral diminui. A CVL (capacidade vital lenta) do cérebro masculino é estatisticamente significativamente maior do que a do feminino, sugerindo que a estrutura do cérebro requer maior eficiência energética no cérebro masculino para suportar o maior número de neurônios e sinapses. A CVF pode ser medida em humanos usando ressonância magnética quantitativa de sódio, o que pode ter implicações para a saúde do cérebro. Apesar da perda de sinapses dendríticas, o volume das células neuronais é concomitantemente reduzido. Desse modo, ao introduzir um novo modelo biofísico, incorpora a CVF na equação de Goldman definindo o potencial de repouso da membrana para simular como a CVF afeta o gasto de energia cerebral. Diferenças fisiológicas e estruturais entre cérebros masculinos e femininos foram relatadas de forma diferente, sendo a diferença mais marcante e

Leonardo da Vinci e Anatomia Dental

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Leonardo da Vinci é um dos polímatas (indivíduo que estuda ou que conhece muitas ciências) mais importantes de todos os tempos. Apesar de sua fama hoje em dia ser baseada em suas pinturas, Leonardo foi escultor, engenheiro, arquiteto, filósofo natural, anatomista, etc. Seu genuíno interesse por anatomia e posteriormente por fisiologia de humanos e animais, resultou em diversos cadernos com esboços anatômicos. Que mais tarde viriam a ser um desafio para seus contemporâneos interpretarem o quão à frente de seu tempo ele estava. Apesar de no período renascentista a odontologia não ser vista como uma disciplina científica independente, Leonardo da Vinci, era muito interessado na anatomia e morfologia do crânio, sendo o primeiro a identificar e documentar corretamente a fórmula dental humana. Ele também descreveu diferentes tipos de dentes e suas funções. Até a idade média, a dentição adulta era incerta. Alguns autores da época afirmavam que as mulheres tinham 30 dentes e os hom