Memórias: como são formadas?

 

 
 
 Memória é a capacidade que os seres vivos têm de adquirir, consolidar e evocar informações. Ela é de suma importância pois guia, de maneira macro e micro, nosso dia a dia, como lembrar de onde moramos ou o nosso nome. O que é compreendido pelos cientistas é que para a formação de uma informação, há a formação de um circuito neural, isto é, uma rede de neurônios é ativada, e se ela for reforçada haverá a formação de uma memória. Por essa razão, acredita-se que a repetição seja um fator de suma importância para a memorização, isso se dá porque todas as vezes que repetimos determinados estímulos o mesmo circuito neural é ativado. E quanto mais esse circuito é repetido mais fácil será a evocação da informação posteriormente. A retenção das informações passa por três fases, que são elas: aquisição, consolidação e evocação. A aquisição é a primeira fase, que através de estruturas sensoriais a informação chega ao cérebro. A consolidação é a fase que a informação é armazenada, podendo ser “guardada” de duas formas, através de fenômenos eletrofisiológicos (onde os neurônios disparam temporariamente para reter uma informação, contudo não muda bioquimicamente o neurônio) ou funcionais (que formam novas conexões neurais). Além disso, a neuroplasticidade é um fenômeno inteiramente ligado à fase de consolidação, pois é a capacidade do cérebro de se reorganizar em respostas a estímulos. Finalmente, a última fase é denominada de evocação. Ela possui a característica de recuperar a memória, de modo espontâneo ou voluntário. A evocação envolve o córtex pré-frontal e o processo de memória de trabalho.  

Texto elaborados pela discente de Farmácia da UERJ-ZO: Eduarda Schelck
Imagem elaborada por Inteligência Artificial
Revisão textual por Eduarda Schelck
Publicado por: Diego Aguiar e Eduarda Schelck
Link do artigo:
https://www.scielo.br/j/prc/a/kpHrP364B3x94KcHpCkVkQM/?lang=pt

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