A Demência Fronto Temporal
A Demência Fronto Temporal é uma
doença que se tornou evidente nas discussões clínicas após avanços,
desenvolvimento de novas técnicas e uma melhor caracterização clínica e novos
modelos neurocognitivos. Ela é caracterizada pela majoritariedade de homens,
aos 50 a 60 anos de idade. Segundo estudos, a DFT pode ser associada ao Alzheimer,
por ambos apresentarem a afasia como seu principal sintoma, que é a perda
parcial ou total da capacidade de expressar ou compreender a linguagem falada
ou escrita. Além disso, há a mudança repentina de personalidade, alterações
comportamentais e atrofia cerebral focada nos lóbulos temporais e frontais,
desajustes sociais, pela perda, muitas vezes de empatia. A alteração de
linguagem em que muitas das vezes, apesar do paciente apresentar um idioma
fluido, apresentam defeitos na compreensão de palavras e identificação de
pessoas ou objetos, provocada pela perda gradual da memória. Ademais, há
sintomas como a perdas de boas maneiras, impulsividade, diminuição dos
interesses sociais de relações interpessoais, movimentos simples repetitivos, e
nas preferências alimentares, com o consumo deles compulsivamente e o aumento
no consumo de álcool e cigarro. Além também da ingestão de objetos não comestíveis,
perda de memória, como também a dificuldade de entender sarcasmo reconhecer
emoções. O diagnóstico necessita informações confiáveis sobre mudança
comportamental, muitas das vezes informadas pelos familiares que após o
diagnóstico, junto aos seus cuidadores, necessitam ser instruídos sobre os
sintomas que podem dificultar as relações interpessoais. Este diagnóstico pode
ser também comprovado por neuroimagens, RM estrutural, nos estágios iniciais da
doença, VBM e DTI. Não existe tratamento específico, porém há métodos e
fármacos que podem diminuir os sintomas, para uma melhor qualidade de vida,
como exercícios de mobilidade, fonoaudiologia e o uso de rotinas. Os fármacos
indicados diminuem a agressividade, transtornos alimentares, controle na agitação
e etc., sendo eles antidepressivos, antipsicóticos e anticolinesterásicos.
Por Karine Martins Ferreira, discente
do curso de Farmácia da UERJ-ZO.
Revisão textual por Esther Avelar
Publicado por Diego Aguiar e Fabíola Duarte
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