De onde vem o equilíbrio?
Nos mantermos de pé é uma tarefa que
exige um complexo aparato, chamado de aparelho vestibular, localizado na orelha
interna que auxilia o cérebro para promover o equilíbrio. Como podemos
imaginar, defeitos genéticos que atrapalhem o desenvolvimento deste aparelho ou
traumatismos cranianos geram sensação de movimento ilusórias como tonturas e
vertigem, além de atrapalhar o desenvolvimento motor de crianças. Com o intuito
de abrir caminho para uma nova geração de tratamentos de pessoas com transtorno
no aparelho vestibular foram realizados diversos testes em animais modelos para
entender o desenvolvimento, bem como os genes ligados à formação do ouvido
interno.
O aparato vestibular utiliza a
viscosidade da endolinfa para perceber o movimento. Ao se movimentar, o aparato
se movimenta junto ao corpo, mas a endolinfa resiste ao movimento e “segura” a
estriola ou a cúpula, com isso, os cílios no interior são torcidos e este
movimento é percebido pelas células receptoras.
Com o conhecimento de diversos genes
que interagem com a formação do ouvido interno, já foram feitas restaurações da
função vestibular através da edição de genes de animais com doenças
vestibulares, incluindo a utilização de vetores virais para bloquear síntese de
determinados genes. Porém ainda existem muitos fatores genéticos e interações
que nos são desconhecidas deixando lacunas em nosso conhecimento.
Discentes: Leonardo de Souza Castro
Revisão textual por Gabriela Leidens Alves e Liana Cavour dos
Santos.
Docente: Diego Aguiar.
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