Calma cabeça de peixe!
As tecnologias atuam na resolução dos problemas que vão surgindo. Com isso, começou-se a observar para a visualização de sintomas e desordem, no meio científico, o uso de animais. Sabe-se que o peixe-zebra (ZQV) é um animal social, ou seja, transita na maior parte do tempo sempre interagindo, seja sozinho ou em grupo. Essa interação requer um comportamento mais harmônico para que as funções do cardume sejam desenvolvidas, como em situações em que se encontra em perigo. O uso de ZVQ para analisar distúrbios cerebrais tem sido revolucionário e ganhado espaço em estudos de neurociência para entender as complicações cerebrais. Isso se deve aos indícios de semelhança com os mamíferos de homologia genética e fisiológica, assim como as respostas cognitivas e interativas. Durante alguns estudos, foi visto que com a microscopia pode-se ter prognósticos no estudo 3D do desenvolvimento vascular in vivo. Entretanto, a quantificação neurovascular do ZVQ em formato 3D ainda se demonstra como um trabalho árduo. Embasado em testes, pode-se realizar a quantificação 3D total ou local da vasculatura cerebral, onde a primeira amostra vascular sirva como ponto de referência a fim de produzir mapas que facilitem a avaliação da anatomia vascular. A arquitetura vascular do peixe-zebra, pelo rápido desenvolvimento em condições experimentais, é demonstrado como resistente, o que possibilita a coleta de informações biológicas relevantes e a quantificação de mudança vascular, além de fornecer vastos atributos como: padrões de uma região específica de interesse, volume, área, densidade, comprimento, raio, pontos de ramificação e complexidade. Numa metodologia automatizada as imagens sofrem correção, aprimoramento de movimento e são segmentadas. A quantificação semelhante aos mamíferos vem dos dados do embrião modelo, que serve como um norte, trazendo os registros de todos os embriões de modo ordenado. Com um mapa de população média, análises específicas da evolução vascular podem ser caracterizadas. A análise visual dos dados de seis controles não injetados, o controle e a amostra após a segmentação e documentação mostram semelhança entre os embriões nos vasos do mesencéfalo e tamanho da cabeça. Já o volume vascular do controle não injetado reduziu em relação ao controle, enquanto que a densidade não teve alterações significativas, por exemplo. Quantificações das divergências nas taxas de valores médios para os parâmetros de controle medidos, demonstraram 4 fatores: inibidores de crescimento vascular; indutores de mudanças osmótica e rigidez da membrana. com relevantes falhas do crescimento vascular; e inibidores de fatores angiogênicos.
Texto e Imagem elaborados pelas discentes do curso de Farmácia da UERJ
Anna Beatrice Torres dos Santos e Mariana Costa de Souza
Revisão Textual : Jhennifer de Souza e Sara Oliveira
Docente: Diego Aguiar
Comentários
Postar um comentário