Como surgiu a morfologia facial atual?




Como surgiu  a morfologia facial  atual? Cada  Hominídeo  possui  características  morfológicas  da  maxila  diferente, ocorrendo  pela  variabilidade  dos  padrões  de  modelagem  óssea  expressas  na  maxila durante  a  ontogênese  em  níveis  micro  e macroscópicos,  sendo  compartilhados  ou exclusivos  das  espécies. Para  isso,  foram  desenvolvidas  técnicas  para  mensurar  e  visualizar  padrões  de modelagem  óssea,  utilizando  a  histologia  de  superfície  para  quantificar  a  reabsorção  e formação  óssea  que  ocorrem no  nível  microscópico,  e  a  construção  de  mapas  digitais  para visualizar  e  comparar  os  padrões  de  modelagem  óssea  entre  os  indivíduos,  além  dos métodos  morfométricos  geométricos  de  semilandmark  (GM)  para  quantificar  as alterações  morfológicas  durante  a  onto genia. Observouse  que  o  crescimento  do  maxilar  nos  humanos  é  restrito  nos  estágios iniciais  da  ontogenia  e  as  alterações  morfológicas  provavelmente  são  impulsionadas  por mudanças  nas  taxas  de  expressão  dos  osteoblastos  e  osteoclastos.  Os  resultados  das a nálises  micro  e  macroscópicas  sugerem  que  o  desenvolvimento  da  fossa  craniana resultou da  combinação de  reabsorção e  crescimento do osso na  região circundante,  esse desenvolvimento  acontece  desde  nascimento  até  os  3  anos  de  idade,  atingindo  cerca  de um ter ço  do  rosto,  pela  extensão  do  campo  reabsortivo  na  parte  anterior  da  maxila.  Porém, essa  extensão  é  variável  durante  a  vida  do  indivíduo  pelas  várias  fases  de  remodelação. No  Homo  sapiens,  o  campo  reabsortivo  anterior  impede  o  crescimento  da  face  média, po is  esse  é  mais  predominante  nesta  área  do que  nas  outras  partes  do osso. Este  estudo  buscou  quantificar  as  variáveis de  modelagem  óssea  durante  a ontogenia  em  amostras  de  maxilas  humanas,  entendendo processos  microscópicse  como  a  expressão  de os  levam  à  variação  morfológica,  baseandose  na  união  da histologia  de  superfície  com  os  métodos  GM.  Visto  que,  respectivamente,  um  informa sobre  os  processos  de  crescimento  microestrutural  e  o  outro  a  quantificação  das  alterações ontogenéticas  no  nível  ma croscópico,  sendo  essencial  para  a  compreensão  da  evolução da  morfologia  facial  dos  hominídeos.

Texto e imagem elaborados por
Giovanna Merrelho Monteiro
Jaqueline de Souza Cordeiro

Disciplina Anatomia
Professor Diego Aguiar

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https://doi.org/10.1111/joa.13002

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