Novo método de identificar seios metastáticos

Foi descoberto um novo método para detectar células tumorais circulantes (CTC), células capazes transmitir a metástase (quando o tumor se espalha para outras partes através da corrente sanguínea) células estas que podem ser substitutas uteis para a progressão do câncer. Este método baseia-se na coletar amostras de sangue de pacientes com câncer de mama, enriquecendo as moléculas de adesão de células epiteliais(EpCAM) para garantir a detecção das células tumorais circulantes, utilizando o método de imunofluorescência (técnica que permite a visualização da partícula no tecido, utilizando corantes fluorescentes) para reconhecer o subconjunto das células (EpCAM low/neg e EpCAM neg) que antes não era capturado. O objetivo é reagrupar estas células a fim de parar a circulação do tumor. Neste procedimento são colocadas amostras de sangue de pacientes com câncer de mama empobrecido com células de adesão positiva, com a finalidade de identificar se a célula em questão é progenitora de metástase, utilizando a imunofluorescência para saber se teve um resultado positivo ou não. Foram testadas 29 amostras de sangue onde 11 amostras deram negativo ou não puderam ser identificadas como CTC.  O impacto desse experimento no dia a dia está em estudo, ainda não se obteve o resultado desejado. As decisões de tratamento do câncer de mama têm sido baseadas nos perfis de expressão do tumor primário. No entanto, as CTC mostraram ter diferentes características moleculares em relação à expressão do receptor hormonal. A importância da investigação dessas células em relação a metástase nos seios possibilita analisar a progressão do câncer no futuro e, com isso, permite intervenções mais rápidas, uma vez que a probabilidade de metástase em canceres de mama é alta.

Colaboradores 
Rayane Alves de Oliveira, Ketley da Silva Ricardo e Larissa S. Fonseca

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O “3D”, as aponeuroses e os FDS

A importância do colesterol na membrana interna

Voando alto na evolução cerebral: Galinhas e seus cérebros em forma de halteres