Postagens

Imagem
 MORTALIDADE MATERNA  A mortalidade materna é quando uma mulher morre durante a gravidez ou até 42 dias depois do parto. É um problema sério de saúde no mundo todo e reflete a qualidade dos cuidados de saúde, o desenvolvimento econômico e as desigualdades sociais de um país. Em lugares como a África Subsaariana, muitas mulheres ainda morrem durante a gravidez: em 2012, eram 500 mortes por cada 100.000 nascimentos. No Brasil, em 2010, foram registradas 1.719 mortes maternas, com 598 delas ocorrendo no Nordeste. As principais causas de morte materna incluem hemorragias após o parto, pressão alta, infecções, complicações no parto e abortos inseguros. Um grande desafio é que muitos desses óbitos não são devidamente registrados ou notificados, especialmente em países em desenvolvimento, onde ocorrem a maioria dos nascimentos no mundo. Isso dificulta entender a real extensão do problema e criar políticas eficazes para salvar vidas. Com base em estudos de 1991 a 2013, foi possível analisar co

Sódio, Potássio e Mortalidade Olhar Abrangente

Imagem
  A interação entre a ingestão de sódio e potássio e sua relação com a mortalidade geral têm sido temas de interesse crescente na comunidade científica e de saúde pública. Apesar das recomendações estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a ingestão diária desses minerais, ainda há debates em andamento sobre sua influência na mortalidade. O artigo pretende abordar essa lacuna de conhecimento, analisando dados do NHANES 2003-2018 para entender melhor as associações entre a ingestão de sódio, potássio e a proporção entre eles, e como esses fatores se relacionam com a mortalidade em diferentes grupos populacionais. O objetivo primordial desta pesquisa é examinar as correlações entre a ingestão de sódio, potássio e a proporção sódio/potássio em relação à mortalidade geral. Utilizando uma abordagem analítica robusta, é possível identificar padrões não lineares nessas associações e determinar possíveis pontos de inflexão nas ingestões de sódio e potássio associados à mortali

Vitiligo, uma doença autoimune

Imagem
  O vitiligo é uma condição que resulta na destruição seletiva das células produtoras de melanina (melanócitos), levando à formação de manchas despigmentadas na pele e descoloração de cabelos e pelos corporais. Essas manchas podem variar em número, tamanho, formas e localizações. A causa exata do vitiligo ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos, autoimunes e ambientais. Fatores como histórico familiar, estresse, exposição ao sol e certos produtos químicos podem desempenhar um papel no desenvolvimento da doença. Os cuidados necessários para quem tem vitiligo incluem proteger-se do sol, pois as áreas despigmentadas têm maior sensibilidade aos raios ultravioleta. O uso de filtro solar diariamente é fundamental para prevenir o escurecimento das áreas saudáveis e proteger a pele das queimaduras solares. Além disso, é importante manter a pele hidratada e evitar traumatismos locais, como arranhões e cortes, que podem agravar os foco

Doença celíaca e seu mecanismo

Imagem
  A doença celíaca é uma condição crônica autoimune que na qual o organismo do indivíduo reage negativamente a ingestão do glúten, uma proteína encontrada em alimentos derivados de trigo, cevada, aveia e centeio. A ingestão da proteína desencadeia uma resposta imunológica anormal, que lesiona a mucosa intestinal. Tal resposta causa a atrofia das vilosidades intestinais e leva a má absorção de nutrientes e minerais, causando sintomas como diarréia, náuseas, perda de peso e distensão abdominal. Além dos sintomas, a doença pode ser ainda associada a outras condições como diabetes mellitus tipo 1, osteoporose e dermatites. O diagnóstico da doença é baseado em sorologia para detecção de anticorpos específicos, biópsias intestinais e avaliação clínica, e seu tratamento consiste na exclusão total do glúten da dieta, que permite a recuperação da mucosa intestinal e o controle dos sintomas. A restrição rigorosa é fundamental para evitar os danos contínuos ao intestino e garantir uma boa qualida

Lúpus, uma doença autoimune

Imagem
As doenças autoimunes são caracterizadas pelo sistema autoimune atacar as células saudáveis do organismo por algum erro. Tais doenças são crônicas, ou seja, não são transmissíveis, sendo controladas com tratamento. Cabe ressaltar que as doenças autoimunes não possuem uma causa específica para acontecerem, no entanto a teoria mais aceita é  que são os fatores externos, como a utilização de alguns medicamentos e a predisposição genética. Como exemplo de uma doença autoimune destaca-se o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), ou, popularmente conhecido, como apenas lúpus. O LES é de característica inflamatória autoimune, podendo afetar tecidos e órgãos, tal qual pele, cérebro e articulações e se não tratada a doença pode levar o indivíduo a óbito. Como uma doença autoimune, o lúpus não tem uma causa bem definida, no entanto há algumas hipóteses como: fatores genéticos, ambientais (como exposição ao sol por muito tempo e na hora inadequada), hormonais e infecciosos. Além disso, ele se manifest
Imagem
O Projeto Genoma Humano (PGH) teve como objetivo mapear e sequenciar todo o DNA contido no núcleo das células humanas, incluindo todos os aproximados 20,000 a 25,000 genes do genoma humano. Iniciado em 1990, visava entender a sequência completa do DNA humano, compreender a função dos genes e como eles interagem, além de fornecer uma base para pesquisas sobre genética humana. Os genes desempenham um papel crucial no controle do desenvolvimento embrionário e na formação de um ser humano. Os testes genéticos feitos nesse projeto foram utilizados para obter informações sobre a genética de uma pessoa, identificando genes relacionados a doenças ou características específicas.  Em 2003, foi-se ‘’concluído’’ o Projeto Genoma Humano, quando foi anunciada a primeira versão completa do sequenciamento do genoma humano, impactando na forma de identificação de genes e no diagnóstico de doenças genéticas. O projeto não possui um fim definitivo, mas sim uma transição para uma série de novos estudos e

Biobancos e o impacto na saúde

Biobancos são reservatórios cujo objetivo é armazenar e gerenciar amostras organizadas de material biológico humano, como tecidos e amostras de DNA.  As amostras tem fins unicamente científicos e são consentidas pelos doadores para serem utilizadas em pesquisas que seguem de acordo com o regulamento e as normas éticas pré estabelecidas.  Essas amostras armazenadas são cruciais para o desenvolvimento da saúde pública, visto que os estudos e e análises em material biológico são a base para a produção e descoberta de tratamentos, medicamentos e vacinas. Ademais, os biobancos são importantes para assegurar que pesquisas futuras possam ser realizadas com a garantia de material de estudo. O Brasil atualmente possui dezenas de biobancos pelo país, focados na qualidade e integridade das amostras. A Rede Fiocruz de Biobancos por exemplo, foi desenvolvida para ser uma rede colaborativa e regularizada, afim de prover materiais de qualidade para o futuro da pesquisa brasileira.   Autoria textual p