A Cosmogonia da Evolução Química

Qual a definição de vida?
De onde viemos?
Para onde vamos?
Será que existe vida após a morte?
Será que existe morte?

Essas perguntas foram o cerne da reflexão filosófica e continuam vivas até hoje, mas do ponto de vista científico e biológico, elas podem ser compreendidas com a Lei da conservação das massas, de Lavoisier: Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. A ciência de forma geral acredita que a vida surgiu a 1 bilhão de anos após a “formação da terra”, que tem cerca de 4,5 bilhões de anos de idade. A vida que conhecemos hoje é extremamente complexa, com organismos multicelulares, compostos por diversos tipos de moléculas fazendo milhares de reações diferentes. No entanto, no processo do surgimento da “vida” deve ser destacada a mudança do material inorgânico para um material orgânico.

As proteínas e ácidos nucléicos são moléculas bastante complexas, logo, a pergunta capital é: o que proporcionou o surgimento de moléculas fundamentais da vida? A teoria defendida é que a atmosfera do mundo prebiótico era altamente reduzida, rica em H2O, H2, Metano e Amônia, em um ambiente de alta energia com grande quantidade de relâmpago e de radiação solar (Figura).


Com isso, durante a década de 50, pesquisadores mimetizaram esse ambiente e simularam relâmpagos com descargas elétricas. Incrivelmente, essa experiência levou a produção de diversos compostos orgânicos, como o aminoácido Glicina (Figura), que é codificado pelo código genético. Mais tarde, foi mostrado que é possível formar adenina com a adição de pressão, radiação ou luz intensa sob o Ácido Cianídrico, provável componente da atmosfera prebiótica. Como Adenina, as outras bases podem ser formadas por outras moléculas simples.

Essas observações possibilitaram o próximo passo, que foi a transição da química prebiótica para um sistema replicante e hoje a NASA usa estes parâmetros para procurar “vida” em outros planetas.

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